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Coronavírus: Assistente social de Brusque esclarecer dúvidas sobre adoção

Servidora esclareceu que os cursos oferecidos aos pretendentes a adoção a princípio devem aguardar a possibilidade de atendermos o público externo

Com o tema “Adoção em tempos de pandemia”, a assistente social de Brusque, Elaine Cristina Mendonça, participou de uma live no Instagram, a pedido da presidente do Grupo de Estudos e Apoio a Adoção de Brusque (GEAAB), Ana Paula Garcia Scheffer Woiciechoski.

No encontro online, ocorrido na sexta-feira, 17, foram sanadas dúvidas dos pretendentes a adoção da comarca do Vale do Itajaí.

Durante o bate-papo, a presidente do GEAAB mencionou a preocupação com a possibilidade das crianças permanecerem por mais tempo nas instituições de acolhimento por conta das medidas de isolamento em decorrência da pandemia da Covid-19 e questionou sobre o andamento das ações de destituição do poder familiar, habilitação para adoção e adoção/estágio de convivência neste momento.

A assistente social citou os decretos publicados pelo governador do estado de Santa Catarina que dispôs de medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus, dentre elas, restrições de atividades e isolamento social.

Em decorrência desses decretos, mencionou as principais medidas apontadas pela Resolução conjunta GP/CGJ N5 de 23 de março de 2020 no âmbito do Poder Judiciário de SC.

“Ainda que estejamos trabalhando na modalidade de home office, a Justiça não está parada, pois, dentro do possível, assistentes sociais, psicólogos, juízes e cartórios estão trabalhando e, por consequência, as ações judiciais seguem tramitando”, citou a assistente social.

Durante a live, a servidora esclareceu ainda que os cursos oferecidos aos pretendentes a adoção a princípio devem aguardar a possibilidade de atendermos o público externo, pois o curso é presencial. Os interessados em se habilitar para adoção que necessitem de orientações e da relação de documentos, podem acessar os contatos telefônicos dos assistentes sociais no site do Tribunal de Justiça, que realizando os atendimentos por meio do sistema Siga-me.

Em casos de crianças ou adolescentes com destituição concluída, aptas a serem colocadas em família substituta na modalidade de adoção, a assistente social orienta que as mães ou gestantes procurarem a Justiça da Infância para entrega de bebês à adoção serão atendidas presencialmente e, confirmada a entrega, os pretendentes habilitados serão chamados.

As situações de crianças maiores serão analisadas caso a caso, primando pela qualidade e atenção dos profissionais que exige o processo de aproximação, estágio de convivência e construção de vínculos afetivos com crianças maiores ou adolescentes.

Elaine ainda reforça que o Poder Judiciário e seus servidores também compreendem que o convívio em família sempre deve ter preferência em detrimento ao acolhimento institucional ou familiar.

“Entretanto, afirmou que, nesse momento, em decorrência da pandemia, a vida e saúde das crianças será prioridade na decisão a ser tomada sobre aguardar a pandemia ou iniciar aproximação para adoção”, finaliza.