Coronavírus: Brusque tem um respirador para cada 5,2 mil habitantes
Equipamentos são fundamentais no combate a casos graves de Covid-19; Azambuja tem 16, enquanto o Imigrantes possui nove
Coronavírus: Brusque tem um respirador para cada 5,2 mil habitantes
Equipamentos são fundamentais no combate a casos graves de Covid-19; Azambuja tem 16, enquanto o Imigrantes possui nove
- 14/04/2020
- 9:00
Os hospitais de Brusque somam, atualmente, 25 respiradores, distribuídos entre leitos de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), setores de internação, pronto-socorro e pronto-atendimento. Os equipamentos são fundamentais no tratamento de casos graves do coronavírus (Covid-19). O município conta atualmente com 20 leitos de UTI, sendo dez no Hospital Arquidiocesano Cônsul Carlos Renaux, o Azambuja, e outros dez no Hospital Imigrantes.
Com cerca de 130 mil habitantes, a rede de saúde do município possui, no momento, um equipamento para cada 5,2 mil pessoas.
O Hospital Azambuja possui 16 respiradores pulmonares utilizados muito frequentemente, de acordo com o administrador, Evandro Roza. Praticamente não há momento em que os equipamentos não estejam em uso. Não há aparelhos reservas, mas há expectativa de aquisição de outros em um futuro próximo.
São dez respiradores nos dez leitos de UTI, e outros seis nos setores de internação e pronto-socorro. Eles possuem um período determinado para manutenção: Seis horas cada, em manutenção preventiva realizada pela engenharia clínica do hospital.
O Hospital Imigrantes possui nove respiradores ativos, que, no momento de fechamento desta matéria, estavam sendo pouco utilizados. “Isto depende muito da condição clínica dos pacientes”, pontua a gerente de operações, Fernanda Rodrigues. No momento, não há previsão para a aquisição de novos aparelhos.
Todos estão em UTIs, sendo seis na adulta e outros três na UTI Neonatal. Estes possuem módulos de conversão que permitem a utilização em adultos, totalizando os nove listados.
São sempre feitas as manutenções preventivas de acordo com as orientações de cada fabricante. Nossa engenharia clínica faz a gestão destes prazos e realiza as manutenções.”
O Hospital Dom Joaquim, por sua vez, não possui leitos de UTI. “Temos outros equipamentos que possuem a função de ventilação mecânica, que, em regra, não são os mesmos que aqueles utilizados nas UTIs”, comenta o administrador Raul Civinski. Em situações emergenciais, estes aparelhos poderão ser usados em atendimento à população afetada pela doença.
Estes três equipamentos são utilizados diariamente. Há dois disponíveis no centro cirúrgico e outro no pronto-atendimento. Civinski afirma que o hospital está negociando a aquisição de dois ou três respiradores propriamente ditos para as próximas semanas. O dirigente afirma que não há confirmações, mas espera que a compra seja concretizada.