Coronavírus: comércio brusquense tem respeitado medidas restritivas, afirma polícia
Até segunda-feira, 23, foram notificadas 34 empresas, sem necessidade de punições como multas e interdições
Coronavírus: comércio brusquense tem respeitado medidas restritivas, afirma polícia
Até segunda-feira, 23, foram notificadas 34 empresas, sem necessidade de punições como multas e interdições
- 24/03/2020
- 15:50
Uma semana depois do primeiro decreto estadual que definiu, entre outras medidas, o fechamento de todo o comércio considerado não essencial, os brusquenses têm, em geral, obedecido às medidas de isolamento social neste sentido. De acordo com o comandante do 18º Batalhão da Polícia Militar (BPM), tenente-coronel Otávio Manoel Ferreira Filho, até esta segunda-feira, 23, foram notificadas 34 empresas. A situação de emergência em Santa Catarina continua por pelo menos mais sete dias, visando o combate à pandemia do novo coronavírus (Covid-19)
Ferreira Filho afirma que nenhuma empresa precisou passar por qualquer medida que fosse além da notificação, como interdição ou multa. “Em Brusque as pessoas tem seguido bem as orientações, sem grandes problemas.”
O delegado da 17ª Delegacia Regional de Polícia Civil, Fernando de Faveri, reitera que já há muito menos ações de fiscalização, porque as medidas restritivas têm sido respeitadas. “Fiscalizamos mais de 100 locais, mas a maioria destas fiscalizações ocorreu no primeiro dia, já que nos demais houve uma vertiginosa queda, em virtude da adesão voluntária da população.”
A fiscalização é feita tanto por meio de rondas divididas por bairros, com os policiais nas ruas que, caso encontrem um estabelecimento de serviços ou comércios não-essenciais, tomam as medidas cabíveis, ou por meio de denúncias da população.
“Ainda temos recebido muitas denúncias de pessoas preocupadas, mas neste momento há muitas que, sem saber, pedem para fecharmos estabelecimentos que não podemos fechar, que são considerados essenciais”, completa Ferreira Filho.
O decreto prorrogado inclui, entre outras medidas restritivas, as suspensões para:
- Atividades e serviços privados não essenciais, a exemplo de academias, shopping centers, restaurantes e comércio em geral;
- Atividades e serviços públicos não essenciais, no âmbito municipal, estadual e federal;
- A entrada de novos hóspedes no setor hoteleiro, mediante regulamentação por portaria específica;
- Eventos e reuniões de qualquer natureza, de caráter público ou privado, incluídas excursões, cursos presenciais, missas e cultos religiosos ficam suspensos em todo o território catarinense por 30 dias.