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Coronavírus: movimento de pessoas nos hospitais de Brusque tem diminuído

Orientação é de não buscar atendimento salvo em casos de sintomas mais graves, como falta de ar

Com as medidas municipais e estaduais que visam o isolamento da população para prevenção contra o coronavírus (Covid-19), os hospitais de Brusque têm registrado uma diminuição no movimento de pessoas que suspeitam estar com a doença e buscam atendimento, contrariando as orientações das autoridades.

De acordo com o administrador do Hospital Azambuja, Evandro Roza, o movimento no Pronto-Socorro diminuiu pela metade em relação aos últimos dias, principalmente aos anteriores aos decretos.

“O movimento tem diminuído no pronto-atendimento. A expectativa, inclusive, é que diminua ainda mais”, comenta o administrador do Hospital Dom Joaquim, Raul de Souza. O fato é visto com bons olhos pelos administradores, como um sinal de que a população tem entendido o apelo que só se deve ir ao hospital ao ter sintomas mais graves.

“O movimento do pronto-atendimento diminuiu consideravelmente”, comenta a gerente de operações do Hospital Imigrantes, Fernanda Rodrigues. “O pessoal está seguindo bem as orientações. No último final de semana até esta terça-feira, 17, havia muita gente procurando atendimento. Desde quarta-feira, 18, mudou muito”, completa.

Orientações

O secretário de Saúde de Brusque, Humberto Fornari, afirma que os pacientes que estiverem com sintomas gripais ou de infecção respiratória terão atestados, já pelo Ministério da Saúde, 14 dias de liberação de seus trabalhos.

Ele lembra que as pessoas com sintomas virais devem, mesmo em casa, permanecer com a máscara para que demais pessoas não sejam eventualmente contaminadas. Destaca também que, além do coronavírus, é preciso se precaver também frente ao vírus H1N1 e outras situações. “Até mesmo porque, infelizmente, em virtude de decreto federal e estadual, agora não podemos mais fazer exames. Essa não era a nossa vontade, mas agora os testes só serão realizados em pessoas que estiverem internadas em hospitais.”

“Tenho recebido muitas mensagens e ligações, com as pessoas perguntando se as casas devem ficar fechadas ou abertas, mais arejadas. O que tenho a dizer sobre isso é que, casa saudável é casa que entra sol. Vamos aproveitar o sol, fazer a higienização dos nossos lares e renovar o ar de nosso ambiente familiar”, encerra.