Corporativismo dos poderes entra em ação na Assembleia Legislativa
Corporativismo em ação Relator do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2020, do Executivo, em análise na Assembleia Legislativa, o escorregadio deputado Marcos Vieira (PSDB) diz que optou por manter os percentuais atuais do duodécimo para os poderes e Udesc – refutando proposta de redução linear de 10% a partir de 2020, permitindo […]
Corporativismo em ação
Relator do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2020, do Executivo, em análise na Assembleia Legislativa, o escorregadio deputado Marcos Vieira (PSDB) diz que optou por manter os percentuais atuais do duodécimo para os poderes e Udesc – refutando proposta de redução linear de 10% a partir de 2020, permitindo uma economia de R$ 400 milhões nos próximos quatro anos – para atender recomendações das direções dos Tribunais de Contas, Justiça e Ministério Público, além de “apelo” da Federação Catarinense dos Municípios e de “várias prefeituras e Câmaras de Vereadores”. O entre aspas é da coluna, que tem sérias dúvidas quanto ao real posicionamento da Fecam, de prefeituras e de legislativos municipais em relação ao tema. Quanto aos outros, nenhuma surpresa. O corporativismo funciona assim, mesmo porque a farra, para eles, com “sobras” ou não, tem que continuar.
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Deixou de gastar
O deputado estadual Jessé Lopes (PSL) dispensa verbas para seu gabinete (carro oficial, auxílios diversos, etc.). Mas se fosse aceitá-las, seriam R$ 411.867,54 de janeiro a abril. Continha: se fosse imitado por todos os 40 deputados, o contribuinte teria deixado de desembolsar mais de R$ 17 milhões no mesmo período. Pena que não consegue ser exemplo.
Homenagem
Parabéns aos paranaenses. O Diário Oficial da União de quarta-feira publicou a lei federal 13.837/2019, que denomina “Rodovia Zilda Arns Neumann” o trecho da BR-369 entre a cidade de Bandeirantes, no Paraná, e a divisa com o Estado de São Paulo. A homenageada nasceu em Forquilhinha (SC) e morreu em janeiro de 2010, em um terremoto que fez mais de 100 mil vítimas no Haiti. Desde então os catarinenses ainda não prestaram a ela, sua conterrânea e sobretudo uma mulher notável, até indicada para o Nobel da Paz, o devido e merecido preito.
Estrela
Anunciou-se anteontem que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, estará em Tubarão dia 12 para fazer uma palestra na Unisul, aberta ao público. Já no início da manhã de ontem a universidade ficou assoberbada diante de tantos telefonemas e consultas de pessoas interessadas em garantir seu lugar no “histórico” acontecimento. Moro é, sem dúvida, o homem mais respeitado do Brasil.
Liberdade econômica
A Comissão Especial da Medida Provisória da Liberdade Econômica será presidida pelo senador Dario Berger (MDB-SC) e relatada pelo deputado Jerônimo Goergen (PP-RS). Assinada pelo presidente Bolsonaro, a MP busca simplificar a vida de pequenos empreendedores, reduzindo a burocracia para a iniciativa privada. Tem até setembro até setembro para ser aprovada, antes que perca a sua validade.
Título para Jaraguá
Considerada a cidade mais segura do Brasil em 2017, Jaraguá do Sul deve ganhar mais um título. De Capital Nacional dos Atiradores, conforme projeto do deputado Rogério Peninha Mendonça (MDB-SC) aprovado pela Câmara e que agora segue para o Senado. O tiro é uma tradição centenária e em 2018 mais de 100 mil pessoas prestigiaram a maior festa dos atiradores fora da Alemanha: a Schützenfest. Durante o evento foram disparados mais de 97 mil tiros.
Ídolo de barro
Pelas atitudes recorrentes – independentemente de ser um verdadeiro craque de futebol em campo – Neymar confirma o que este espaço já escreveu algumas vezes, lá atrás, quando ele estava despontando: se não recebesse a devida assessoria, seria um ídolo de barro. Que é, hoje. Lamentável.
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Estado babá
O mundo brasileiro parece vir abaixo com as decisões do presidente Jair Bolsonaro quanto às novas regras de trânsito, as cadeirinhas para crianças, capacete com viseira abaixada, etc. Perguntar não ofende: até quando o brasileiro vai achar que precisa de um Estado babá? Quando vai assumir responsabilidade por seus atos, sem ter o Estado que diga o que deve ou não deve fazer?
Bagunça
Por estas é que apavora só imaginar o quanto nós, contribuintes, estamos sendo feitos de otários: uma fiscalização do Tribunal de Contas da União detectou 52,6 mil indícios de irregularidades em folhas de pagamento de órgãos da administração pública federal, referentes ao período de março a setembro do ano passado. Entre elas, estão pagamentos indevidos de benefícios previdenciários; acumulação indevida de cargos; proventos acima do teto constitucional; auxílio-alimentação pago em duplicidade e nomeação de servidores impedidos de assumir cargo público em decorrência de penalidades administrativas ou judiciais. Socorro!