Corredores de Brusque completam São Silvestre e relatam experiência

Moradores da cidade estavam entre os 35 mil participantes da tradicional prova

Corredores de Brusque completam São Silvestre e relatam experiência

Moradores da cidade estavam entre os 35 mil participantes da tradicional prova

Se para os profissionais, a 95ª Corrida Internacional de São Silvestre, em São Paulo (SP), é a busca pelo melhor tempo. Para os atletas amadores, completar a mais popular das corridas se torna o objetivo principal. E vários brusquenses, entre os 35 mil participantes, conquistaram o objetivo, chegando ao fim dos 15 quilômetros de trajeto.

A empresária Aparecida Leite, a Cida, 54 anos, foi uma delas. Ela participou pela segunda vez da disputa. “Foi uma sensação que não tem explicação. Você está numa das maiores corridas populares do mundo. É uma energia. Tem pessoas de muleta correndo, com crianças no colo, de 90 anos, é lindo ver isso. Todo mundo com uma energia boa. É maravilhoso”, conta.

Faz pouco mais de dois anos que Aparecida se juntou ao Grupo do Bay e fez das corridas de rua sua atividade favorita. Esse ano, ela ainda teve a oportunidade de correr ao lado do marido, Irajá.

“Meu marido sempre participou das corridas me buscando e apoiando. Ano passado me trouxe para correr aqui e esse ano decidiu treinar e correr também. Ele fazia provas de cinco quilômetros, treinou 10 km e aqui conseguiu concluir os 15 quilômetros”, diz a corredora.

Além da energia da prova em si, Cida considera a corrida uma oportunidade para ver a capital paulista por outros ângulos. “Uma das coisas muito emocionante em correr nas ruas de São Paulo é passar por pontos como o Teatro Municipal. No dia a dia a cidade é sempre corrida, movimentada, você não tem essa oportunidade”.

Para o também empresário José Decker, 65, a São Silvestre é desafiar os problemas e as limitações dos próprios corpos. 

“Se a gente pensar nas dores que sentimos, não saímos de casa. As dores vão aparecer e a gente vai superar, superando elas você vence e quando percebe está no fim da etapa”, comenta. 

Ele disputou a corrida pela primeira vez e concluiu o trajeto. Seu José achou a prova “o máximo” e garante: “se estiver com saúde, ano que vem irei fazer a prova novamente.

José Armando Vásquez Soto, o Bay, organizador do grupo de corrida conta que todos da equipe conseguiram fazer uma ótima prova. Para o próximo ano, a ideia é ampliar e melhor o circuito de corridas de rua de Brusque. Para Bay, mais do que esporte, a corrida é saúde.

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