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Covid-19: Brusque não vê necessidade de implantação de “passaporte da vacina”

Cidade já aplicou primeira dose em mais de 72% da população

O passaporte da vacina, que está em vigor em quase 250 cidades do Brasil, incluindo São Paulo e Rio de Janeiro, as mais populosas do país, não é cogitado em Brusque no momento. Nesses municípios, apenas pessoas que se imunizaram contra a Covid-19 podem ter acessos a espaços coletivos públicos ou privados, dependendo da legislação.

Segundo a diretora da Vigilância em Saúde de Brusque, Ariane Fischer, a implantação do passaporte da vacina foi avaliada quando outros municípios adotaram a medida, mas não foi identificada a necessidade.

“Nossos munícipes estão cientes da importância da vacina. Por ora não há necessidade de instituir como projeto de lei. Isso, porém, não remete à política de uma empresa privada, por exemplo. Empresas têm liberdade para instituir suas regras”, destaca.

De acordo com dados atualizados nesta segunda-feira, 4, Brusque já aplicou 99.446 primeiras doses contra a Covid-19, o que representa 72,23% da população. No total, 62.192 pessoas são consideradas totalmente imunizadas, com duas doses ou a única aplicação da Janssen – 45,17% da população.

Na média, Brusque está acima na aplicação da vacina da Covid-19 em relação aos números gerais do estado, que aponta 71,97% da população com a primeira dose e 43,18% com o esquema vacinal completo.

Pelo Brasil

A última pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), divulgada no último dia 29, mostra que 249 prefeituras já exigem os passaportes vacinais, o que representa cerca de 10% dos consultados.

A finalidade é controlar a disseminação da Covid-19 e estimular a vacinação. Segundo a Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro, desde a obrigatoriedade da comprovação, em agosto, a aplicação da segunda dose aumentou 31%. A Prefeitura de Florianópolis planeja medidas parecidas a partir da segunda metade de novembro.


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