Covid-19: Comusa aprovará implantação do ambulatório para recuperados em Brusque
Conselho havia levantado dúvidas sobre legalidade de firmar convênio em período eleitoral, e recebeu aval da Procuradoria
Conselho havia levantado dúvidas sobre legalidade de firmar convênio em período eleitoral, e recebeu aval da Procuradoria
O Conselho Municipal de Saúde (Comusa) deverá aprovar, em reunião nesta quarta-feira, 18, o projeto de implantação do Centro de Tratamento para recuperados da Covid-19 no Hospital e Maternidade Dom Joaquim, em Brusque.
Em 14 de outubro, em outra reunião, o Comusa havia questionado a possibilidade de firmar convênio em ano eleitoral. O Hospital Dom Joaquim não possui convênios junto à Prefeitura de Brusque como o que terá em relação ao ambulatório. Desta forma, o conselho procurou a Procuradoria-Geral do município para esclarecimentos.
“É possível sim fazer aquele pós-atendimento. Nós vamos apresentar a resposta na reunião do Comusa da semana que vem [esta semana]. E é positiva”, comenta o presidente do conselho, Júlio Gevaerd.
O administrador do Hospital Dom Joaquim, Raul Civinski, lamentou a demora, e relata que o hospital estava muito desesperançoso em relação à concretização do projeto.
“Se houver a aceitação e ainda houver interesse, vamos procurar os profissionais para tentarmos abrir o serviço e auxiliar a população nesse momento, especialmente por causa da crescente de casos que estão sendo registrados.”
“Acreditamos que o serviço venha para somar nesse esforço para combater a Covid-19 e por isso vamos tentar fazer o máximo para manter esse projeto de pé, apesar de toda a demora para a solução do caso”, finaliza.
O objetivo do centro de tratamento no Hospital e Maternidade Dom Joaquim é atender pacientes com sintomas persistentes pós-infecção aguda pela Covid-19, como dificuldade para respirar, fácil cansaço, dores musculares, fraqueza, alterações cardíacas e de humor, e depressão.
O serviço terá equipe de saúde envolvendo várias especialidades com pneumologista, cardiologista, cirurgião vascular, clínico geral, equipe de enfermagem, fisioterapeutas, psicólogos e educadores físicos.
A intenção era inaugurar o espaço em setembro, para atender a população até janeiro de 2021. No entanto, o projeto foi adiado pelo entrave jurídico.