Covid-19: em encontro com Dória, Moisés manifesta desejo de comprar vacina diretamente do Butantan

Governadores almoçaram juntos neste sábado

Covid-19: em encontro com Dória, Moisés manifesta desejo de comprar vacina diretamente do Butantan

Governadores almoçaram juntos neste sábado

O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva, manifestou desejo de comprar doses de vacina contra a Covid-19 diretamente do Instituto Butantan. A informação foi confirmada pelo governador de São Paulo, João Dória (PSDB), em visita ao estado durante o final de semana. Os dois almoçaram juntos no último sábado, 14, na Casa d’Agronômica, em Florianópolis.

Compra de vacinas

O desejo pela compra direta das vacinas já havia sido mencionado pelo secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, em junho, após anúncio do Butantan de que produzirá doses para além do que está previsto em contrato junto ao Ministério da Saúde.

Segundo Dória, o Instituto cumprirá o que foi contratado com o Ministério, mas, a partir de outubro, terá a produção própria para a venda. O governador paulista afirmou que, além de Santa Catarina, outros estados já manifestaram o desejo de comprar doses diretamente do Butantan. Citou contratos assinados com Ceará, Espírito Santo e Piauí, e o desejo do Paraná.

Comercialização

A janela para comercialização ocorrerá após 30 de agosto, data da última entrega de doses do Butantan ao Ministério da Saúde. “A partir do dia 1º de setembro o Instituto Butantan estará autorizado a comercializar vacinas contra a Covid-19 com qualquer estado brasileiro, município, hospital, sociedades médicas, privadas ou empresas. E assim fará”, complementou Dória.

Atualmente, o Butantan está estruturando a capacidade de produção para fabricação em larga escala da Coronavac e da Butanvac, esta segunda está ainda em fase de testes junto à Anvisa e não depende dos insumos chineses para produção. Segundo Dória, o Instituto já tem 10 milhões de doses prontas e terá, até o fim de outubro, 40 milhões à disposição.

“As doses serão usadas provavelmente para o segundo ano vacinal, não a terceira dose. Para o nosso processo vacinal em 2022. Teremos que tomar a vacina contra a Covid-19 como é a vacina contra a gripe: todos os anos”, explicou.


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