Covid-19: Facisc defende que eleições municipais devem ser adiadas para 2022
Entidade entregou documento com reivindicações do setor ao deputado Daniel Freitas (PSL)
Entidade entregou documento com reivindicações do setor ao deputado Daniel Freitas (PSL)
Nesta segunda-feira, 20, a Federação das Associações Empresariais de SC (Facisc) entregou ao coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, deputado Daniel Freitas (PSL), uma carta de demandas do setor produtivo de Santa Catarina no enfrentamento à crise econômica. No documento, a entidade diz que os reflexos da Covid-19 “irão mergulhar a economia brasileira em uma crise sem precedentes” e que as consequências não durarão apenas 60 dias.
Um dos pedidos das associações empresariais é o adiamento das eleições municipais deste ano e unificação dos pleitos em 2022, com mandato de cinco anos e sem reeleição. A medida visa injetar os recursos do fundo partidário e do fundo eleitoral no combate à Covid-19. A entidade pede ainda o enxugamento da máquina pública, por meio da redução de parlamentares, despesas e benefícios.
“Queremos trabalhar, produzir, gerar riquezas e manter empregos, mas o Estado tem que diminuir, tem que fazer a sua parte. Essa é nossa grande expectativa, é o que esperamos de quem nos representa em Brasília. Os políticos devem cumprir a sua função também e esperamos o apoio deles para juntos sobrevivermos a esta crise que estamos passando”, disse o presidente da Facisc, Jonny Zulauf.
O documento traz ainda a demanda por mais oferta de crédito para as empresas, mais agilidade dos entes públicos nas ações de proteção à renda e o emprego, e conversão em leis das medidas provisórias sobre regras trabalhistas – a fim de dar segurança jurídica. Além disso, a Facisc pede que o Parlamento coloque a reforma tributária como prioridade na pauta do Legislativo.
Freitas disse que está junto com Santa Catarina não só como deputado, mas também como quem sabe as necessidades do setor produtivo. Ele apresentou o plano de atuação e a injeção de R$ 127,3 bilhões repassadas pelo Ministério da Economia. “Temos que nos preocupar com as vidas de CPF, mas também como as vidas de CNPJs”, afirmou o deputado.