Covid-19: grupo de trabalho de associações do Vale do Itajaí tem reuniões diárias com administração estadual
Prefeito de Brusque, Ari Vequi conta que maior preocupação atual é a obtenção de insumos para tratamento da doença
Prefeito de Brusque, Ari Vequi conta que maior preocupação atual é a obtenção de insumos para tratamento da doença
Através da Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí (Ammvi), Brusque passou a integrar um grupo de trabalho composto por três associações de municípios para aproximar as cidades do governo do estado nas questões relacionadas à pandemia.
Além da Ammvi, fazem parte deste grupo a Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí (Amfri) e a Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajaí (Amavi).
De acordo com o prefeito Ari Vequi (MDB), a iniciativa veio do governo estadual e já havia sido realizada com municípios do Oeste e da Grande Florianópolis. Esta alternativa foi muito bem avaliada pela administração catarinense e foi expandida para cinco regiões, incluindo o Vale do Itajaí
Ficou definido que reuniões diárias já estão sendo realizadas com um comitê da Secretaria de Saúde estadual para que as demandas em relação ao tratamento da Covid-19 sejam repassadas.
A intenção é que os municípios tenham uma resposta mais rápida para suas solicitações em um momento crítico da pandemia em todo o estado.
“A Secretaria de Estado de Saúde vai querer saber tudo o que está acontecendo diariamente em cada região: quantos leitos faltam, quantos estão disponíveis, se está faltando respirador, insumos. A ideia é que eles possam tomar ações macrorregionais”, explica Vequi.
Segundo o prefeito, o foco do grupo de trabalho é dividido em quatro eixos: saúde primária, fiscalização, publicidade e rede hospitalar.
Vequi explica que, além da compra das vacinas, uma das principais reivindicações de Brusque e dos outros municípios da Ammvi é em relação a insumos para tratamento hospitalar da Covid-19.
“Estamos vendo a possibilidade do estado ajudar na compra de insumos e também na contratação de pessoas, às vezes falta gente para trabalhar nas UTIs de hospitais. O que eu levei para o secretário André Motta (de Saúde de SC) é que vai faltar insumos, a gente sabe disso. Acredito que esse grupo gestor vai trazer maior agilidade, vai ter mais proximidade”, diz.
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