Covid-19: infectologista da Prefeitura de Brusque fala sobre vacinação em crianças

Ricardo Alexandre Freitas também comenta a terceira dose nos idosos

Covid-19: infectologista da Prefeitura de Brusque fala sobre vacinação em crianças

Ricardo Alexandre Freitas também comenta a terceira dose nos idosos

Com o avanço da imunização contra a Covid-19, crianças e adolescentes acima de 12 anos são o novo grupo chamado para receber a primeira dose da vacina.

De acordo com o médico infectologista da Prefeitura de Brusque, Ricardo Alexandre Freitas, é importante que essa faixa etária seja vacinada, pois estão frequentando as salas de aula e se deslocando da escola para casa.

“Apesar de não ter muitos casos graves circulando em sala de aula, eventualmente a gente pode ter um aumento do número de casos nessa população específica. Nesta quarta-feira, começamos a vacinar iniciando pelos jovens de 17 anos até chegar aos 12 anos”, comenta Ricardo.

Vacinação de crianças abaixo de 12 anos

Segundo o médico infectologista, a vacinação da faixa etária abaixo dos 12 ainda não está liberada pelos fabricantes, por não haver pesquisas que confirmem a segurança do uso.

“Não se está questionando a eficácia, mas sim, a segurança para fazer a imunização em crianças com menos de 12 anos”, explica.

No ponto de vista de Ricardo, ele não considera esse possível grupo como prioritário. “Acredito que seria importante voltar nos grupos mais avançados de idade, onde o sistema imunológico não funciona muito bem acima dos 60 anos”, opina.

Eficácia da vacina nos idosos

O médico infectologista destaca que o tempo de duração da vacina Coronavac é reduzido, e de acordo com estudos, o nível de anticorpos cai bastante depois de seis meses. No caso de outras marcas de vacinas, é preciso esperar novos estudos para identificar a eficácia.

“Então, a gente deveria ver com carinho o caso das pessoas acima de 60 anos, já que a mortalidade foi muito alta durante a pandemia, diferente de crianças”, comenta.

Ele destaca que as opiniões podem mudar de um dia para o outro, mas que a ideia é voltar a verificar a imunização do idoso com uma terceira dose, em detrimento das crianças menores de 12 anos.

“Também há a questão ética, pois muitos lugares não receberam nenhuma dose e aqui estaríamos na terceira. Só que a pandemia não é local, é mundial, e para fazer esse controle teria que abrange a população inteira e não apenas localmente”, analisa.

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