Covid-19: leitos ativos de UTI na região diminuem enquanto internações aumentam
Para secretário de Saúde de Brusque, situação tem se tornado cada vez mais preocupante
Para secretário de Saúde de Brusque, situação tem se tornado cada vez mais preocupante
Com 70,1% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para adultos ocupados no Vale do Itajaí, a situação tem se tornado cada vez mais preocupante na região, de acordo com o secretário de Saúde de Brusque, Humberto Fornari.
Se em 17 de outubro eram 231 leitos ativos, em 17 de novembro são 184, uma redução de 20,3% no período. Da mesma forma, a quantidade de internações aumentou 21,69% desde então: de 106 para 129.
Destas internações, as que mais preocupam são as de casos de Covid-19. Em 17 de outubro, havia 18 internados em leitos adultos por Covid-19 no Vale do Itajaí. Um mês depois, em 17 de novembro, a quantidade é mais que o triplo: 63 internados pela doença.
O aumento mais acentuado de internações por Covid-19 na região começou a ser registrado a partir de 8 de novembro. De 25, a quantidade pulou para 29, com sucessivos aumentos.
“O governo não reabilitou UTIs, como as do Hospital Santo Antônio, em Blumenau, e as UTIs de Gaspar. Nossos 10 leitos [para Covid-19] aqui [no Hospital Azambuja], não estão habilitados. Estão sem pagamento. Credenciados, mas ainda não houve o financiamento”, comenta Fornari.
“Então são questões bastante preocupantes, porque houve redução no número de leitos e porque a Covid-19 é a doença que é”, completa.
O secretário acredita que, pelos protocolos instituídos em Brusque, a doença ainda venha a perder gravidade ao longo do tempo. “Mas isto não quer dizer que a gente não precise de leitos de UTI”, ressalta.
Em Brusque, até 16 de novembro, eram 11 leitos de UTI ocupados. No mesmo dia, foi registrado o 59º óbito em Brusque.