Covid-19: março foi o mês mais fatal do ano da pandemia em Brusque; confira números

Com vacinação em ritmo mais acelerado, tendência é que doença cause menos impacto daqui para frente, diz infectologista

Covid-19: março foi o mês mais fatal do ano da pandemia em Brusque; confira números

Com vacinação em ritmo mais acelerado, tendência é que doença cause menos impacto daqui para frente, diz infectologista

O número de mortes devido à Covid-19 em Brusque se estabilizou nos últimos dois meses após a crise vivida em todo o estado em março. Naquele mês, 56 óbitos foram registrados na cidade, o maior número do ano.

O mês de abril foi o segundo mais fatal da doença no ano, foram 37 mortes. Nos dois seguintes, o número se estabilizou em 34. Nos seis primeiros dias de julho, foram cinco óbitos de acordo com o Painel de Casos Covid-19 abastecido pelo governo do estado de Santa Catarina.

Março também teve recorde de mais mortes em um dia

O dia 25 de março foi o único do ano com seis mortes por Covid-19 registradas em um dia – em 28/3 e 7/6, foram cinco óbitos.

A maior sequência de dias com registros de morte foi entre 24 de abril e 1º de maio, quando 11 óbitos foram apontados em oito dias.

Desde o início de 2021, Brusque a maior sequência sem nenhuma morte registrada foi de cinco dias, em cinco períodos diferentes – dos dias 1º a 5/1, 27/1 a 1º/2, 21/5 a 25/5 e a última entre 20/6 e 24/6.

Ritmo da vacinação deve fazer pandemia arrefecer

Infectologista da Secretaria de Saúde de Brusque, Ricardo Freitas avalia que o número de mortes, às vezes, pode não refletir a realidade da pandemia em um momento específico. Isso porque muitos pacientes acabam ficando internados por um bom tempo antes do óbito.

Freitas, porém, explica que a aceleração da vacinação deve trazer um cenário mais tranquilo daqui para frente.

“No número de casos, há 15 dias, tivemos uma semana ruim, mas voltamos para um patamar estável. A gente espera, nos próximos meses, um cenário bastante favorável, por a gente estar acelerando a vacinação. Temos uma expectativa que a gente tenha essas curvas cada vez menores, com impacto sobre a saúde pública bem mais reduzido”.

Para o infectologista, em uma expectativa realista, é possível termos pequenas ondas no aumento de casos até o fim do ano, com o convívio social sendo mais livre a partir do início de 2021.

Já em um cenário mais otimista, “talvez, em novembro ou dezembro, consigamos tirar a exigência do uso de máscara se os números estiverem sob controle”, diz.


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