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Covid-19: Polícia Militar de Brusque fiscaliza cumprimento de decreto estadual neste sábado

Ótica foi orientada a fechar as portas e realizar apenas entregas; empresa se posiciona

Neste sábado, 27, a Polícia Militar de Brusque realizou a fiscalização do decreto estadual publicado para conter o contágio da Covid-19 em Santa Catarina. Ele obriga estabelecimentos não essenciais a permanecerem fechados durantes os fins de semana.

De acordo com o major Ciro Adriano da Silva, boa parte dos estabelecimentos notificados haviam entendido de forma equivocada que o seu negócio era um serviço essencial, confundido com decretos anteriores. Eles foram orientados e fecharam as portas.

De acordo com ele, apenas uma ótica do Centro permaneceu aberta após as orientações. Devido à recusa, foi feito um Termo de Irregularidade Administrativa, documento que dá um prazo para fechar o local.

Para ser considerado um atividade essencial, de acordo com major Ciro, o comércio precisa realizar uma atividade inadiável. “Se alguém tiver problemas nos olhos, irá procurar um hospital. A loja estava apenas comercializando produtos”, explica.

Ciro avalia que apenas encomendas poderiam ser entregues, ou até pedidos poderiam ser aceitos, porém, sem manter o local aberto.

O que diz a ótica

A proprietária do estabelecimento, Marina Vicente, afirma que abriu a loja com base em decreto estadual que considera óticas como serviço essencial.

A empresária explica que, enquanto estava com o local aberto, foi abordada por policiais militares e, após apresentar cópia do decreto, foi autorizada a manter a loja em funcionamento.

Momento depois, a PM voltou acompanhada da Vigilância Sanitária e ordenou o fechamento.

Ela reforça que foi orientada a fazer apenas as entregas de produtos para os clientes, desde que sem abrir o local.

Porém, no momento em que uma entrega era feita, a situação foi filmada e o vídeo passou a circular nas redes sociais. “Estava fazendo o que os policiais indicaram”, finaliza.

Conforme explica a PM, se a ótica voltar a abrir nos fins de semana, um documento será enviado à Vigilância Sanitária, que poderá multar e interditar a empresa. No entanto, as entregas de portas fechadas estão permitidas.

 


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