Covid-19: saiba quais medicamentos devem ser tomados ou evitados caso haja suspeita de contaminação

Médico infectologista esclarece dúvidas e recomenda procedimentos

Covid-19: saiba quais medicamentos devem ser tomados ou evitados caso haja suspeita de contaminação

Médico infectologista esclarece dúvidas e recomenda procedimentos

Apesar de o coronavírus ser uma doença nova, já é possível identificar parte de seus sintomas principais e que tratamentos devem ser feitos em cada caso. Ricardo Alexandre Freitas, médico infectologista da Vigilância Epidemiológica de Brusque, explica a suspeita inicial de coronavírus envolve a manifestação de sintomas como dor de garganta, tosse, dor de cabeça e dores no corpo.

Diante disso, a recomendação é o uso de analgésicos, como paracetamol ou dipirona, e manter-se em quarentena. Caso haja a evolução deste quadro, isto é, além dos sintomas iniciais já citados, ter febre persistente a partir de 38,5 graus que não passa com analgésicos e ou dificuldade para respirar, deve-se procurar o hospital mais próximo.

De acordo com Freitas, alguns artigos foram publicados no início do mês de março sobre interação medicamentosa com o coronavírus. Os medicamentos citados para não utilização no casos de suspeita de coronavírus foram o ibuprofeno, remédio anti-inflamatório, e losartana, medicamento para regulação da pressão arterial. Ainda não há, no entanto, estudos conclusivos sobre que tipo de contra-indicação podem trazer esses medicamentos ao paciente de Covid-19.

Para o médico infectologista, apesar não haver estudos concretos informando que não se deve utilizar estes medicamentos, o ideal é evitar o seu uso, até que se tenham respostas mais claras. No caso dos hipertensos que já fazem o uso de losartana, é preciso trocar o medicamento somente se o médico cardiologista achar necessário. Freitas ainda ressalta, que além dos idosos, os cardiopatas e hipertensos são o segundo grupo prioritário e devem ter cuidado redobrado nesse período.

Em relação ao ibuprofeno, a Organização Mundial da Saúde se manifestou na quinta-feira, 19, justificando que não possui conhecimento de relatos de efeitos negativos do seu uso contra o coronavírus, além dos efeitos conhecidos usuais que limitam seu uso em determinadas populações, como os pacientes que já possuem doenças renais, hipertensão, diabetes ou problemas no fígado.

Colabore com o município
Envie sua sugestão de pauta, informação ou denúncia para Redação colabore-municipio
Artigo anterior
Próximo artigo