João Vítor Roberge
Covid-19: secretário de Saúde de Brusque fala sobre próximos passos da vacinação
Imunização, que é feita em duas doses, não será aplicada na população geral em curto prazo.
As vacinas contra Covid-19 ainda não poderão ser aplicadas a curto prazo em Brusque, conforme explica o secretário de Saúde do município, Osvaldo Quirino de Souza. O motivo está principalmente, na logística e no armazenamento das doses, que ainda são limitadas. A vacina que chegou a Brusque é a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.
“Esperamos manter o mesmo tipo de vacina, a CoronaVac, porque foi a que veio primeiro e a que tem a maior disponibilidade, esperamos poder receber numa maior quantidade. Neste primeiro momento, os lotes disponíveis foram pequenos, então vamos dar prioridade a todas as pessoas que estão na linha de frente da doença, de UTI, SAMU, pronto-atendimento, Centro de Triagem”, explica.
Após a vacinação dos profissionais de saúde que trabalham correndo os maiores riscos, será a vez dos trabalhadores que atuam nos hospitais e postos de saúde. Na sequência, serão vacinados os funcionários da Secretaria de Saúde. E, a partir de então, os idosos (por faixas etárias) e depois, pessoas que possuam comorbidades, ou seja, doenças que possam se associar à Covid-19, tornando os casos mais graves.
“A gente roga à população para que tenha paciência, tranquilidade, equilíbrio, temperança, para que aguarde o dia de sua vacinação”, completa.
A CoronaVac é aplicada em dois momentos num intervalo de quatro semanas. Brusque recebeu 1.196 doses. De acordo com Souza, a recomendação recebida é de que todas sejam usadas como primeira dose.
“Num primeiro momento chegou a se pensar em utilizar metade como primeira dose e a outra metade como segunda, pensando em caso de o segundo lote não ser a mesma vacina [CoronaVac]. Mas houve uma garantia neste sentido, de aplicar tudo que chegou, que a segunda dose está garantida para este grupo.”