Nesta semana os vereadores brusquenses se reuniram pela segunda vez na Câmara de Vereadores de Brusque. O encontro desta quinta-feira, 27 de setembro, ocorreu principalmente em virtude da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que deseja investigar supostas irregularidades nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), nas bacias de Azambuja e Nova Brasília.
Na terça-feira, 25 de setembro, o presidente Celso Carlos Emydio da Silva (PSD), deu prazo de 24 horas para os partidos indicarem os membros para a CPI. Se não houvesse a indicação, por meio de votação seria definido quem vai participar das investigações.
Na sessão desta quinta, através de votação secreta, Roberto Pedro Prudêncio Neto (PSD) recebeu quatro votos para ser o membro da CPI e outros cinco vereadores votaram em branco. Vilmar Bunn (PDT) não compareceu à reunião ordinária.
Pedido de vistas
Porém, nada do que aconteceu na sessão plenária tem validade. Isso porque, o juiz da Vara da Fazenda Pública e dos Registros Públicos, Rafael Osorio Cassiano, determinou no final desta tarde, através de mandato de segurança impetrado por Valmir Coelho Ludvig (PT), que a CPI do PAC está suspensa.
A decisão tem validade até o momento que seja apreciado na Câmara de Brusque, o pedido de vistas à matéria, feito por Ludvig (PT) na terça-feira, sob justificativa que necessitava de mais tempo para análise da reformulação do objeto da investigação, apresentado por Dejair Machado (PSD).
** Saiba mais na edição impressa do MDD de sexta-feira, 28 de setembro.
* Texto atualizado às 20:12