Cresce o número de deslizamentos em residências no São Pedro; confira balanço das chuvas
Defesa Civil alerta que deve aumentar ainda mais o número de ocorrências nesta quarta-feira, 17
A Defesa Civil de Brusque registrou mais duas ocorrências de deslizamento de terra em residências, no São Pedro, na manhã desta quarta-feira, 17. Com isso, são 34 registros desde a tarde de terça-feira, 16, principalmente no Steffen, Bateas e São Pedro.
A Defesa Civil alerta que deve aumentar ainda mais o número de ocorrências nesta quarta-feira, já que a previsão é de sol, mas com possibilidade de pancadas de chuva. “Pedimos que a população se mantenha em alerta e qualquer emergência entre em contato com 199”, diz o coordenador do órgão, Edevilson Cugiki.
Pontos interditados
O rio Itajaí-Mirim, na ponte estaiada, saiu da calha no Centro de Brusque por volta das 7h. O rio chegou a 4.94m, projeção menor do que a Defesa havia feito. A expectativa é que o rio chegasse a registrar entre 4.80m e 5.70m.
“Esse foi o maior pico deste ontem – menos do que estipulamos -, o que nos deixa até mais tranquilos”, diz Cugiki, que destaca que a tendência é que o nível do rio diminua cada vez mais.
No último monitoramento, às 8h30, o nível do Itajaí-Mirim estava em 4,80 metros.
Neste momento, o único ponto interditado é embaixo da ponte estaiada. O local está alagado e por isso foi interditado. Além disso, na rua próximo ao posto Reis, no São Luiz, devido aos grandes estragos desta terça-feira, a via está em meia pista para os reparos que estão sendo feitos pela Secretaria de Obras.
Em outros pontos afetados, a pasta também realiza limpeza.
Cerca de 100 milímetros
Desde as 15h de terça-feira, 16, até a meia-noite de quarta-feira, 17, o acumulado de chuva foi de 98,6 mm no bairro São Pedro, 91,2 mm no Bateas e 60,6 mm no Guarani.
Já no Limeira Alta o volume foi de 37,8 mm e no Dom Joaquim de apenas 13 mm, o que comprova que as chuvas foram mal distribuídas em toda a cidade.
Foram registradas 34 ocorrências de deslizamentos e alagamentos que resultaram em cinco famílias desalojadas, que estão em casa de parentes e amigos, não sendo necessário a abertura de abrigos públicos.