Criança de sete anos pede socorro ao ver o pai agredir a mãe em Blumenau
Segundo relato, o homem também enforcou o filho por tentar defender a mãe
Um menino de sete anos pediu socorro após o pai agredir a mãe com chute, tapas e tentar enforcá-la, no bairro Velha, em Blumenau, na madrugada desta terça-feira, 14.
A Polícia Militar foi acionada via Central Regional de Emergência para atender ocorrência na Rua Gustavo Budag, por volta das 1h30.
Ao chegar na frente da residência, os policiais ouviram gritos de uma criança pedindo para alguém parar, e também gritos de um homem dizendo “porque você sempre fica do lado da sua mãe?”. Isso motivou a entrada da guarnição na casa, diante do flagrante e possivelmente contra a integridade física ou vida de alguém.
Entrada
Já na residência, o filho do casal correu para trás dos policiais buscando abrigo. Em seguida, o agressor, de 30 anos, que havia saído da cozinha, foi abordado e revistado.
O objetivo dos policiais era de evitar que ele estivesse com qualquer tipo de arma que pudesse atentar contra a guarnição ou as vítimas.
O homem estava agitava e não obedecia as ordens da guarnição. Ele teve que ser contido com o uso da força e algemado, para preservar a integridade física própria e dos outros.
Relato
A vítima relatou para a PM que o companheiro chegou bêbado da confraternização e gritou com ela. Ele disse que queria que a mulher saísse de casa. Em seguida, deu um chute e acertou a nuca da mulher, a empurrou contra a parede, deu tapas e tentou enforcá-la.
Além de acordo o filho, chacoalhando forte a cama, gritando, enforcou a criança por tentar defender a mãe. A criança disse aos policiais que o pai o pegou pelo pescoço, enforcando-o e também agrediu a mãe.
Os policiais questionaram o homem sobre o que estava acontecendo, ele apenas alegou que queria ir preso e disse que não tinha nada a declarar.
Segundo a polícia, ele não apresentava lesões aparentes e estava visivelmente em estado de embriaguez. Já as vítimas não apresentavam lesões aparentes.
Diante dos fatos, o homem recebeu voz de prisão. A PM registrou o boletim de ocorrência. O autor foi encaminhado até o Instituto Geral de Perícias (IGP). Após, ele foi conduzido até a Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos cabíveis.
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