Você, adulto, no auge dos seus 30, 40, 50 anos, se considera estressado? Pois saiba que tenho visto com uma frequência considerável crianças de 5, 6, 7 anos já estressadas. E vou dizer mais: não é frescura!
Essas crianças são vítimas do estresse tóxico, o estresse negativo que nós adultos depositamos sobre seus pequenos ombros.
Múltiplas atividades diárias, como brigas, dificuldades em lidar com frustrações, excesso de cobrança e principalmente – divórcio, são estímulos que acabam favorecendo a culpa, baixa autoestima e estresse de nossos filhos.
Segundo especialista da Sociedade Brasileira de Pediatria, existem três tipos de estresse na infância: o positivo, o tolerável e o tóxico. Cada vez mais vejo o estresse tóxico “dando as caras” no dia a dia do consultório e até do pronto socorro.
Nossas crianças e adolescentes já estão superestimuladas e naturalmente ansiosas, se acabarmos não as ajudando e educando, provavelmente se tornarão adultos doentes, frustrados e menos produtivos.