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Criciúma vence Chapecoense e pode até perder por um gol de diferença para conquistar seu décimo título estadual

Tricolor pode até perder por um gol de diferença em Chapecó para levar a taça

O Criciúma venceu a Chapecoense na primeira decisão do Campeonato Catarinense e ficou próximo da conquista do seu décimo título Estadual. Marcel marcou duas vezes para o time do Sul, ambas no primeiro tempo. O primeiro aos 20 minutos da etapa inicial. O outro dez minutos depois, em jogada praticamente igual a do primeiro gol. 

Com o resultado, o tricolor pode até perder por um gol de diferença em Chapecó que leva a taça. O campeão do estadual também receberá o troféu ‘Clube Atlético Carlos Renaux – 100 anos’. A peça, que simboliza o centenário do Vovô, já está em poder da Federação Catarinense de Futebol (FCF), e ontem estava em exposição no Heriberto Hülse junto com o troféu oficial.
O jogo
Criciúma e Chapecoense entraram em campo com propostas bem diferentes. O Tigre, como faz normalmente sobre seus domínios, partiu para cima do adversário desde o começo. O alviverde, como de costume quando joga fora de Chapecó, esperou o rival atacar para sair nos contra-ataques. Após os 45 minutos iniciais, a estratégia dos donos da casa se mostrou mais eficiente.
O Criciúma pressionava a saída do time visitante e, na recuperação rápida da bola, chegava com perigo pelas laterais, principalmente com Sueliton. Logo aos dois minutos ele achou Lins, livre. O atacante bateu para o gol, mas a bola foi travada pelo defensor da Chapecoense.
No alviverde, o principal jogador era Fabinho Alves, que foi parado muitas vezes com falta pela defesa tricolor. O time do Oeste chegou pela primeira vez aos seis minutos. Paulinho Dias cobrou falta, e Wanderson se antecipou a zaga do Tigre, mas mandou para fora. O tricolor respondeu dois minutos após a jogada. Também em bola parada. Fabinho cobrou falta, mas ninguém chegou para completar, até que Nivaldo agarrou sem dificuldades.
A melhor chance do Criciúma veio aos 15 minutos. Lins recebeu na entrada da área, puxou para esquerda, e bateu de canhota. Nivaldo rebateu. Na sobra, Marcel cruzou na área, mas a zaga da Chapecoense afastou.
Suelinton voltou a aparecer com destaque aos 20 minutos. Foi dele a jogada que deixou o Tigre em vantagem. O lateral cobrou falta na barreira, ele mesmo aproveitou o rebote, passou entre as pernas do marcador da Chapecoense, e cruzou. Marcel tentou antecipar Nivaldo, que rebateu a bola no próprio jogador. Na sequência do lance, o atacante só teve o trabalho de completar para as redes.
A Chapecoense sentiu o gol, mas ainda teve a chance de empatar aos 25. Em contra-ataque rápido pela direita, Fabinho Alves invadiu a área em velocidade, e bateu cruzado. A bola explodiu no pé da trave até a zaga tricolor afastar. 
O Tigre ampliou cinco minutos após o susto. Em jogada semelhante a do primeiro gol. Sueliton e Marcel apareceram outra vez como protagonistas, e Nivaldo, de novo, como vilão. O goleiro novamente rebateu chute do lateral nos pés de Marcel, que não desperdiçou. 2×0 Tigre.
A Chapecoense até tentou esboçar reação nos minutos finais de jogo, mas a partida ficou amarrada na marcação de meio campo, e sem grandes chances para os dois times. A oportunidade mais clara foi do alviverde. Após cobrança de escanteio, Fabiano subiu mais alto que a zaga do Tigre, mas a bola foi para fora.
Tigre segura o placar
O técnico Gilmar Dal Pozzo voltou para o segundo tempo com uma alteração na Chapecoense. Para melhorar a saída de bola no meio campo, o treinador sacou Fabinho Gaúcho para entrada de Athos. O alviverde iniciou o segundo tempo melhor do que o primeiro, mas, apesar de se manter por mais tempo com a bola, não conseguia levar perigo à meta de Bruno. A maioria das jogadas eram bolas altas na tentativa de encontrar o artilheiro Rodrigo Gral. Em grande,  parte ineficientes. Com Gral apagado no jogo, Dal Pozzo optou por uma nova alteração aos 15 minutos. Ele tirou o atacante para apostar na velocidade de Ronaldo Capixaba.
O time passou a pressionar mais o Criciúma. Apesar disso, foi o Tigre que quase ampliou. Wanderson foi proteger a bola próximo ao meio campo, mas deu bobeira. Fabinho roubou, e acionou Lins. O atacante invadiu a área, mas Nivaldo se adiantou ao jogador e salvou com os pés. O time do Oeste respondeu aos 23, Dudu Figueiredo recebeu fora da área e bateu forte, mas a bola foi para fora. 
Satisfeito com o resultado, Vadão fez a primeira alteração no Tigre aos 30 minutos. Ele tirou Marcel e colocou Tartá, para ganhar força nos contra-ataques. Mesmo com as mudanças dos dois lados, os times não criaram grandes oportunidades. A principal delas foi da Chapecoense, que chegou com Athos. Ele foi cruzar, mas a bola fez efeito e quase pegou Bruno de surpresa. Aos 42, Vadão ainda tirou Fabinho para entrada de Élson. O Tigre terminou a partida com apenas Lins no ataque, mas conseguiu segurar o placar.