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Cruzeiro derrota Flamengo no Mineirão e é pentacampeão da Copa do Brasil

Raposa vence urubu nos pênaltis, conquista quinto título da competição e fica entre maiores campeões

O Cruzeiro tem mais uma estrela para brilhar em seu peito celeste. Agora, no firmamento da Raposa, foi acrescida a conquista da quinta taça da Copa do Brasil, após a vitória contra o Flamengo nos pênaltis, já que no tempo regular a partida terminou em 0 a 0 e nas cobranças o Cruzeiro acertou todas as cinco, enquanto Diego, o vilão da noite, foi o único a errar: 5 a 3.

A equipe mineira agora está entre os maiores campeões da competição, ao lado do Grêmio, também pentacampeão. A final foi realizada na noite desta quarta-feira, 27, em um Mineirão completamente lotado.

Rubro-negro domina primeiro tempo
As duas equipes entraram em campo com o pé no freio, mas a posse de bola e as melhores chances ficaram por conta do Flamengo. O time rubro-negro jogou no Mineirão como se fosse o Maracanã nos primeiros 45 minutos, assustando a massa azulada que trancava a respiração a cada lance perigoso.

Logo aos seis minutos aconteceu a melhor chance da etapa inicial: em cobrança de falta frontal, Guerrero acertou o travessão. Fábio não alcançaria a bola, e levou sorte no lance. A Raposa respondeu com dois bombardeios seguidos. Aos 13 minutos, Arrascaeta finalizou bola à esquerda do gol de Muralha, assustando. Um minuto depois, Thiago Neves recebeu bola na área e chutou de primeira, mas a bola subiu demais.

O jogo seguiu com chances para lá e para cá até a reta final, mas a posse de bola ficou na maior parte do tempo com o time visitante. Resultado disso foi que, na reta final do primeiro tempo, o Flamengo esteve mais perto de abrir o placar do que o Cruzeiro, mas a bola não entrou na meta até o apito que sinalizou o intervalo de jogo.

Muita entrega, nada de gols
Flamengo e Cruzeiro trocaram de posições na etapa final. Foram os donos da casa que mandaram na partida, tiveram as melhores chances. A Raposa dominou o Fla e ameaçou de todos os lados, mas a verdade é que a dupla de zaga Réver e Juan teve uma atuação impecável e foi responsável por evitar os gols adversários.

Quanto mais a partida passava, mais cansados ficavam os jogadores. As tentativas de contra-ataque do Fla morriam pelo caminho porque a equipe estava em seu limite físico. O mesmo acontecia com o Cruzeiro que, embora buscasse o gol com mais afinco, desacelerava para buscar fôlego, o que manteve o placar zerado até o fim do tempo normal. E aí as equipes partiram para a decisão nas penalidades.

Henrique abriu a contagem dos pênaltis e Guerrero também marcou. Léo fez o gol para a Raposa, mas Juan também converteu. Hudson colocou novamente o Cruzeiro na frente, mas Fábio defendeu a cobrança de Diego. Diogo Barbosa converteu para o Cruzeiro e Trauco descontou na sequência. Thiago Neves, com calma, categoria e muito estilo marcou o gol que deu o título para a Raposa.