Curso de Língua Portuguesa para Estrangeiros deve ser oferecido em Brusque em 2020

Intenção do governo do estado era iniciar as aulas neste segundo semestre, entretanto, não foi possível fechar turma

Curso de Língua Portuguesa para Estrangeiros deve ser oferecido em Brusque em 2020

Intenção do governo do estado era iniciar as aulas neste segundo semestre, entretanto, não foi possível fechar turma

Brusque foi uma das cidades escolhidas para oferecer aula de Língua Portuguesa para Estrangeiros neste segundo semestre. As inscrições para o curso foram abertas, entretanto, não houve matrículas efetivas e, por isso, o início das aulas na cidade foi adiado.

A Gerência Regional de Educação (Gered) de Brusque informa que o interesse pelas aulas foi bastante grande, principalmente por imigrantes haitianos, entretanto, eles não efetuaram a matrícula e, desta forma, não foi possível fechar turma.

As aulas estavam previstas para acontecer no Centro de Educação para Jovens e Adultos (Ceja) e a ideia é que o curso volte a ser oferecido em Brusque no ano que vem, após um trabalho maior de divulgação, principalmente, com as empresas que empregam imigrantes.

O curso tem a duração total de 160 horas. As aulas são programadas para acontecer duas vezes por semana, com quatro horas/aula.

De acordo com o governo do estado, 550 alunos de países como Haiti e Venezuela estão matriculados em 17 cidades de diferentes regiões.

O curso Língua Portuguesa para Estrangeiros cria um ambiente multicultural, relacionando a teoria e a prática, de acordo com as temáticas que integram a realidade dos estrangeiros. As abordagens envolvem culinária, perfil profissional, saúde, entre outros temas.

A partir de histórias reais, serão exploradas as quatro habilidades envolvendo o idioma: leitura, expressão oral, escrita e gramática. A prioridade é para o desenvolvimento da oralidade, com enfoque especial sobre traços marcantes de cultura e cidadania.

O projeto considera que, no processo de adaptação em outro país, a língua e os códigos de cultura e cidadania são fundamentais, por isso a iniciativa também contempla ações para inserção social.

O curso é de nível básico e visa facilitar a realização de atividades cotidianas como: tirar carteira de trabalho, procurar emprego, expressar-se no posto de saúde, solicitar uma informação, realizar uma operação bancária, alugar um imóvel, preencher um cadastro, fazer compras e relacionar-se.

O conteúdo da cartilha utilizada para as aulas foi disponibilizado pela Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados e a cartilha impressa com recursos da própria Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina.

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