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Dagomar Carneiro é nomeado presidente municipal do PSB em visita de Paulo Bornhausen a Brusque

Bornhausen disse que aproximação de Dilma Rousseff e Raimundo Colombo é um 'amor de verão'

O PSB estadual começou a articular as candidaturas para as próximas eleições por Brusque. Em evento realizado nesta terça-feira, 21 de janeiro, o secretário de estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Paulinho Bornhausen, presidente da sigla em Santa Catarina, iniciou uma série de nomeações das novas executivas municipais. O objetivo é que elas trabalhem, sobretudo, para a eleição de Eduardo Campos à Presidência da República. 
Bornhausen nomeou novos presidentes do PSB em São João Batista, Guabiruba, Major Gercino e Brusque, em que Dagomar Carneiro, pré-candidato a deputado estadual, foi empossado oficialmente. Segundo Bornhausen, a ideia é empossar 200 diretórios até março.
Dagomar Carneiro diz que seu objetivo à frente do PSB de Brusque é liderar o crescimento de um ‘partido que estava meio inativo’. “O primeiro município a dar esse pontapé foi Brusque, é claro que agora vamos convidar novas lideranças, pessoas que são e que não são políticos, que queiram fazer parte deste grupo”. 
Há consenso entre as lideranças estaduais do PSB de que Marina Silva será vice de Eduardo Campos, apesar da falta de confirmação inicial. Independente do cenário que se desenha para a disputa do governo estadual, essa é a meta do partido.

Um ‘novo partido’
Bornhausen comentou sua desfiliação do PSD, alegando um desconforto com a aproximação do partido com o governo federal, e disse que a política atual do governo federal ‘não vai ao encontro dos seus valores. Sua ideia para o PSB, sob influência do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, é criar ‘um novo partido’.
“A nossa campanha está em construção, precisamos da ajuda dos municípios, para espalhar nossas ideias. Vai ser um esforço muito grande. Santa Catarina nunca deu a vitória a um grupo político que não fizesse bem para o nosso estado. Somos um estado com posição, aqui não é meia dúzia de trocados que tiram o voto do eleitor”, comenta Bornhausen. 
Ele ressalta que uma das missões dos novos presidentes das executivas municipais é se aproximar de lideranças de outros partidos e identificar possibilidades de apoio a Eduardo Campos. O presidente estadual do PSB diz que o caminho que o partido irá trilhar na disputa ao governo do estado está condicionado aos apoios que serão conseguidos para a eleição presidencial.
“Nós damos apoio ao governador Raimundo Colombo (PSD), sigo o seu governo, faço parte dele, mas a política é dinâmica, vamos estar com o projeto que vá apoiar o Eduardo Campos”, destaca. A possibilidade de apoio do governador à reeleição da presidente Dilma Rousseff é descartada por Bornhausen. “É um amor de verão, eu não acredito nisso. O eleitor de Santa Catarina tem uma posição muito clara. Se ele (Colombo) tomar essa decisão, vamos respeitar, mas torcemos para que seja apenas um namorico de verão”, diz.
Ele diz que, por ora, não há um plano B para a disputa ao governo do estado. “O caminho é com o governador Raimundo Colombo, temos um compromisso, mas na expectativa de Eduardo Campos ter apoio dele. As coisas vão se ajustar até junho, tenho certeza que teremos a melhor opção”, garante.