Danilo Rezini fala sobre a decisão do partido em coligar com o atual governo do PSD
"Nenhum prefeito consegue resolver tudo", diz o candidato a vice pelo PMDB
A aliança com o PSD
O PMDB, como os outros partidos, procurou alinhamento político. Inicialmente, a ideia era ter candidatura própria, mas matematicamente vimos que não tínhamos nenhuma condição de vencer o pleito, já estavam lançadas as candidaturas de Roberto Prudêncio e Ingo Fischer. Fazendo as contas, não haveria votos suficientes. Avaliamos que, com o PSD, já que somos parceiros no governo do estado, não haveria porque ser diferente em Brusque. Mas não estamos em euforia, e nem em festa, muito pelo contrário, temos bastante responsabilidade para que, se vencermos, ter um trabalho de continuidade e de melhoria, com uma visão fundamentalmente voltada ao bem-estar do cidadão”.
Divergências internas
“Existem vários segmentos dentro dos próprios partidos que têm posições contrárias. Temos que acertar essas arestas, levando aos contrários uma palavra, ou, principalmente, ações positivas, mostrando que esse foi o melhor caminho. A partir do momento que ganharmos as eleições, vamos comprovar isso com as ações, deixando uma boa impressão para a comunidade, que está ansiosa pelo novo governo”.
Voto do PMDB
“O primeiro passo foi aprovar a candidatura na convenção do partido. O segundo momento é reunificar o partido, tanto eu como o presidente [Guilherme Marchewsky] esperamos acertar as arestas com o Kito [Norberto Maestri], ou com o próprio Manico [Joaquim Costa], que é detentor do mandato. Colocaremos para eles as circunstâncias, que o melhor foi feito. Se estivermos unidos, teremos um partido forte, e ótimas condições de disputa no pleito de 2016”.
Comparação com o concorrente
“Temos duas chapas excelentes. Na nossa, o candidato a prefeito é um jovem, e o momento político é de se dar oportunidade aos jovens. Temos que demonstrar na prática que somos capazes de ser a melhor dupla, fazendo um trabalho de transparência e dando continuidade aos bons projetos que já estavam sendo feitos”.
Prioridade em gestão
“São várias. Nenhum prefeito consegue resolver tudo, mas temos, na nossa gestão, que buscar completar o que foi iniciado e fazer novos projetos, como a continuidade da Beira Rio, que tem que ser levada a sério. Temos que preparar Brusque para o desenvolvimento, temos uma série de problemas na questão das creches. Na saúde, temos que ter condições perfeitas nos postos de saúde, que estão bonitos e bem montados. Temos que ter o profissionalismo lá dentro, médicos e remédios disponíveis”.