De lingerie a vestido de noiva: costureira de Brusque já produziu diversas peças em quase 30 anos de profissão
Elisângela Dada atualmente trabalha criando vestidos de noiva e de festa na cidade
Desde adolescente, Elisângela Clemer Dada, 43 anos, se dedica à profissão de costureira em Brusque. Seguindo os passos da mãe, aos 14 anos ela começou o trabalho na Indústria Krieger, onde aprendeu a costurar.
“Minha mãe já trabalhava na Krieger e eu entrei lá também. Na época, eles pegavam pessoas sem experiência e ensinavam. Foi assim que aprendi e não parei mais”, lembra.
Ao longo dos anos, pode-se dizer que Elisângela já costurou de tudo. Modinha, lingerie e pijama foram algumas das peças que ela ajudou a construir e enviar para as vitrines de Brusque.
Porém, foi trabalhando com vestidos de noiva e festas que Elisângela se encontrou definitivamente na profissão. “Eu parei por um tempo com a costura e fui trabalhar no comércio. Comecei a trabalhar em uma loja de noiva e criar os modelos e é o que faço até hoje”.
Após um tempo como funcionária, ela conseguiu comprar a loja de trajes de festa que trabalhava e, desde então, se dedica a criar e costurar os modelos que aluga.
“Faço vestidos de noiva e de festa desde 2001. São técnicas bem diferentes das que eu estava acostumada. É um trabalho totalmente diferente, mas muito gratificante”, diz.
Quando comprou a loja, a costureira percebeu a necessidade de criar os próprios modelos, desenvolvendo para as noivas de Brusque e região modelos únicos e de acordo com as suas inspirações.
A costureira trabalha praticamente sozinha. Atua com o atendimento, modelagem e o desenvolvimento da peça até a entrega do vestido pronto para o grande dia da noiva. Quando o trabalho aperta, a mãe de Elisângela dá aquele apoio com a costura.
“O vestido de noiva ou de festa tem muitos processos. O de noiva, dependendo do modelo, se não tem tanto bordado, consigo deixar pronto em dois meses, dois meses e meio. Só o processo de costura leva umas duas ou três semanas. Mas de uma noiva para outra o trabalho muda muito”.
Para Elisângela, o maior prazer de costurar é ver o tecido ganhar vida e se transformar em diferentes modelos. “É maravilhoso entregar o vestido pronto e depois ver as fotos que as noivas mandam, todas produzidas, usando o vestido que eu fiz. Acredito que para toda costureira é assim. Ver a peça que você fez na vitrine das lojas, é muito gratificante”.
Elisângela se orgulha da história que construiu com a costura e considera esta uma profissão essencial. “A costura faz parte do dia a dia de todos. Eu adoro o que eu faço. Sou muito feliz”.