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De virada, Brusque perde para o Camboriú

Gol aos 45 minutos sacramentou vitória dos donos da casa

Na batalha entre uma equipe desesperada para sair da zona de rebaixamento e um time que briga para ficar na ponta, melhor para o Camboriú. O Tricolor da Baixada saiu perdendo, buscou a virada, deixou empatar mas fez um gol aos 45 minutos do segundo tempo.

Para o Bruscão, o resultado foi o pior possível. Novamente sem Assis, o quadricolor sofreu no processo de criação das jogadas. O time que terá um encontro indigesto contra a Chapecoense no próximo fim de semana, agora se aperta para continuar na luta para a Série D do Brasileirão. A Cambura, por sua vez, está viva na luta contra o rebaixamento.

 

Vitória parcial

Muitos obstáculos surgiram no caminho do Brusque durante o primeiro tempo. O gramado do Robertão foi um. Com muitos buracos e excesso de areia, ficou pesado para os atletas criarem as jogadas. Mesmo assim, o quadricolor foi superior na etapa inicial.
Com mais posse de bola, o quadricolor envolvia o time da casa. A equipe passava como queria, principalmente pelo lado direito, mas pecava na hora de finalizar. Mineiro, que fez sua primeira partida como titular no ano, foi bem e ajudou na criação de jogadas nos primeiros 20 minutos.

Aos 21, contudo, uma encrenca na pequena área desfalcou as duas equipes. Célio Amorim viu Cleyton e Vitor Hugo se estranhando e aplicou cartão vermelho direto para os dois atletas. A partir daí, o jogo ficou ainda mais aberto. Mineiro teve que voltar e proteger a ala direita, antes coberta por Cleyton.

Mesmo assim, o quadricolor manteve a bola nos pés. Com apoio sólido da defesa, o ataque ficou mais solto, e aos 28 minutos a rede balançou. Paulinho cobrou falta pelo lado esquerdo e colocou no miolo da área. Giancarlo fez sua função natural: Saltou, cabeceou cruzado e comemorou o quarto gol feito no campeonato.

A Cambura, a partir daí, foi pra cima, principalmente no talento de Aldair. Faltou muito pouco para o time empatar aos 45 minutos

Derrota amarga

O jogo não recomeçou bem para o Bruscão. Em um momento relapso da defesa – que apresentou novamente a dependência de Cleyton – a equipe sofreu gol em menos de dois minutos. No bate e rebate na área, a bola sobrou pra Cadú empurrar para as redes.
Pouco a pouco, contudo, o quadricolor começou a construir o gol de empate. A dificuldade era de passar do ferrolho laranja. Mauro Ovelha apostou em Afonso, que de fato fez sua melhor partida até o momento, tirando um volante e expondo ainda mais a equipe. Giancarlo também foi sacado para a entrada de Eydison, voltando depois de muitos jogos.

Se o gol não vinha por baixo, o jeito foi apostar na bola parada. Aos 27 minutos, em falta frontal, o zagueiro Maurício veio para a cobrança. Durante os treinos, o defensor sempre foi um dos que mais teve aproveitamento, e dessa vez fez juz à essa aposta: Colocou a bola no cantinho, por cima da barreira.

As duas equipes cochilaram depois disso. O jogo foi morno e fraco taticamente em muitos aspectos, mas aparentemente o Brusque conseguiria até a virada. Os lances foram mais para o lado dos atletas da camisa branca. Contudo, sem eficácia no ataque, aos 45 minutos, o time teve que assistir a Chiquinho, que havia acabado de entrar, cutucar a bola para as redes e sacramentar mais uma derrota ao Bruscão.
Aí o quadricolor foi para o desespero, mas, sem qualidade, não conseguiu o empate até o apito final.