Décio Lima se isola em seu gabinete em Brasília
Fechado Sempre afável e solícito, o deputado federal Décio Lima (PT-SC) está sendo motivo de comentários nos potins políticos de Brasília. O líder da oposição no Congresso tem se isolado em seu gabinete, recusando-se a conversar, inclusive com correligionários. Um comportamento preocupante. Festival da bajulação A propósito da aprovação, em comissão do Legislativo estadual, da […]
Fechado
Sempre afável e solícito, o deputado federal Décio Lima (PT-SC) está sendo motivo de comentários nos potins políticos de Brasília. O líder da oposição no Congresso tem se isolado em seu gabinete, recusando-se a conversar, inclusive com correligionários. Um comportamento preocupante.
Festival da bajulação
A propósito da aprovação, em comissão do Legislativo estadual, da cassação da medalha Anita Garibaldi concedida ao corrupto e presidiário Geddel Vieira Lima, há necessidade de se estabelecer um limite, nestes tempos bicudos de falta de dinheiro, neste festival de vaidades. Todas tem seu custo, com flores, confecção de medalhas, escudos, faixas, cerimonial, música, convidados, etc. O recorde nacional deve estar em poder da Câmara de Vereadores de Florianópolis, não por acaso a terceira mais cara entre todas as capitais brasileiras. A agenda da bajulação comporta a realização, atualmente, de 33 eventos diferentes, para entrega solene, com transmissão pela TV Câmara, que sempre teve traço de audiência, de troféus, medalhas, títulos, prêmios, selos e escambau. E o otário do contribuinte ali, pagando tudo.
Confiança
Em encontro com desembargadores, ontem, em Balneário Camboriú, o presidente da Fiesc, Glauco Côrte, mal continha a felicidade ao anunciar aos magistrados que o Índice de Confiança do Empresariado Industrial de SC passou de 55 pontos em agosto para 57,8 em setembro. É o melhor desempenho de setembro desde 2011. O índice varia de zero a 100 pontos e quando acima de 50 mostra que os empresários estão confiantes.
Inutilidade
Falta leitura a muitos vereadores de SC. Não sabem que há meses existe e atua no Congresso Nacional a Comissão Especial da Escola Sem Partido, que tem promovido seguidas audiências públicas. Mesmo assim em vários legislativos de SC há projetos de lei em trâmite. Tempo perdido, já que se trata matéria privativa da União.
Prévia
Para medir suas chances em 2018, o prefeito paulistano João Dória (PSDB) não tem recusado convites para viajar Brasil afora. Agendou, por exemplo, participação no Círio de Nazaré, em Belém, em outubro. Certamente toparia passar pela Oktoberfest, em Blumenau, no mesmo mês, se fosse convidado pelo prefeito blumenauense, Napoleão Bernardes, também tucano.
Dois lados
Boa parte dos ambientalistas está batendo no deputado federal Valdir Colatto (PMDB-SC), autor de projeto que regulamenta a proliferação de animais que acabam se tornando praga, como o javali. A quem o critica, o congressista desafia que primeiro leiam atentamente o seu projeto. Edepois venham discutir.
Mais asneiras
A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público do Congresso aprovou proposta que torna inadimplente, sob a ótica da Lei de Responsabilidade Fiscal, municípios que não exigirem o ensino de história e de cultura afro-brasileira nos ensinos fundamental e médio. A estultice é de autoria do deputado federal Lucas Vergilio (SD-GO).
Paz no trânsito
Moção aprovada pela Assembleia Legislativa, de autoria do deputado Serafim Venzon (PSDB) que será enviada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), propõe que o trânsito seja tema da Campanha da Fraternidade de 2019. A de 2018, já definida, é “Fraternidade e superação da violência”. Vale. O trânsito mata 40 mil pessoas por ano no Brasil e mais de 1,2 mil em SC.
Saúde pública
O suicídio, ou “violência autoprovocada”, como agora se passou a qualificar, é uma questão de saúde pública, que começa a ganhar a devida atenção. Os dados oficiais de SC assustam: em 2016 foram registradas 2.990 tentativas e 603 com óbito. Em 2015 foram 2.909 e 598, respectivamente. O trágico é que o maior número de casos, de ambos os sexos, está na faixa etária entre 20 e 29 anos.
Incômodo
Alguém pode explicar, por favor, porque não mais se fala ou escreve o verbo protocolar (no sentido de dar entrada a um documento para encaminhamento) e sim protocolizar? E porque não mais esgoto e sim o nauseabundo “esgotamento” sanitário?
DETALHES
Do primeiro time de oncologistas de SC, Luiz Alberto da Silveira lança dia 4, no Beira Mar Shopping, em Florianópolis, o livro “Escolha ser feliz”. A receita das vendas será doada para a organização internacional “Médicos Sem Fronteiras”, da qual ele é um dos embaixadores no Brasil.
Está com um deputado federal aparentemente decente – Rubens Bueno (PPS-PR) – a relatoria, na comissão especial da Câmara, que analisará o projeto que impõe limite aos imorais salários acima do teto constitucional nos três Poderes.