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Defesa Civil de Brusque disponibiliza mapa de áreas de risco na internet

Levantamento contempla 46 pontos do município considerados mais propícios a deslizamentos e inundações

A Defesa Civil de Brusque finalizou a compilação, em uma página do Google Maps, do mapeamento das áreas de risco do município. São 46 áreas onde há risco de deslizamento do solo e inundações. No próximo ano, o relatório será disponibilizado no site do órgão.

O levantamento das áreas de risco foi realizado pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), uma empresa governamental brasileira, vinculada ao Ministério de Minas e Energia.

Edevilson Cugiki, coordenador na Defesa Civil de Brusque, afirma que quem mora nessas áreas deve redobrar o cuidado, e sempre observar se há algum indício de que o solo pode ceder, sobretudo agora, quando inicia o período de chuvas mais fortes.

“É preciso manter a atenção no terreno, se a casa ou o muro começa a apresentar rachaduras, deve-se procurar a Defesa Civil para analisar o caso”, informa.

Tratam-se de áreas em que vivem bastante pessoas. Algumas delas já passaram por intervenções para melhoria da segurança. Em outras, no entanto, isso ainda não foi possível, pois é preciso muito dinheiro para realizar as obras.

Além disso, ele afirma que há uma parceria entre a Defesa Civil e o Instituto Brusquense de Planejamento (Ibplan), no sentido de que o órgão sempre comunique quando há pedidos de construção nessas áreas. Nesse caso, a Defesa Civil sempre faz uma análise prévia antes da autorização ser concedida.

Áreas mais críticas
Conforme o coordenador da Defesa Civil, algumas regiões possuem maior concentração de áreas de risco. Santa Luzia e Nova Brasília são as principais, com três áreas em cada. No entanto, elas estão presentes em praticamente todos os bairros de Brusque.

Em alguns desses locais, a Defesa Civil recomendou a demolição de casas e retirada dos moradores para execução de obras de melhoria das condições de segurança, algumas delas foram removidas, em outras as pessoas preferiram permanecer.

Essas áreas são um ponto de preocupação para a Defesa Civil nesta época do ano, já que, com o verão, aumenta a quantidade de chuvas, e por consequência o risco de enxurradas e deslizamentos.

Atualmente, conforme levantamento feito por O Município junto ao relatório das áreas de risco, 5.464 pessoas vivem nestes locais. Na área em que há menos habitantes, apenas quatro pessoas residem. Em compensação, há áreas de risco mais habitadas, com até pouco mais de mil moradores.

O mapa de risco
O mapa disponibilizado pela Defesa Civil contém marcações em vermelho dos pontos considerados de risco. Ao clicar em um dos pontos, aparece um menu lateral com informações.

Ali é possível identificar o nome das ruas que estão em área de risco, o número de moradias e habitantes e quais são os riscos aos quais eles estão sujeitos. Também constam sugestões do que pode ser feito para tornar o local mais seguro.

O mapa completo pode ser conferido neste link: https://goo.gl/bNUPcq.