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Defesa Civil instala ecobarreira no rio Itajaí-Mirim para retirar lixo

Estrutura impedirá passagem de objetos flutuantes e passará por limpezas semanais

Uma ecobarreira foi instalada pela Defesa Civil de Brusque no rio Itajaí-Mirim, próximo à ponte estaiada Irineu Borhnausen, na tarde desta terça-feira, 21. A estrutura serve para a retenção de lixo e dejetos sólidos flutuantes, e agentes deverão realizar coleta de material para descarte pelo menos uma vez por semana. Até o fim de 2019, ecobarreiras devem ser instaladas no ribeirão Limeira e no rio Guabiruba, em trecho localizado no bairro Guarani.

O diretor da Defesa Civil, Carlos Alexandre Reis, explica que a escolha do local foi feita com base no fato de que se trata de uma região central da cidade, fazendo com que mais pessoas saibam que a ecobarreira foi instalada. Além disso, é um local facilmente acessível para a coleta e para a manutenção da estrutura. A princípio, a limpeza da ecobarreira será feita uma vez por semana.

“É um projeto para conscientizar a população sobre as quantidades de lixo descartadas no rio e, claro, para tirar este lixo flutuante do nosso rio Itajaí-Mirim. A iniciativa parte da própria Defesa Civil e dos seus servidores, junto à prefeitura. Tivemos ainda a colaboração do Tiro de Guerra no transporte.”

A barreira foi produzida com galões, rede e cordas durante uma semana, com o apoio de empresários do município, que forneceram parte dos materiais. Ela foi instalada em cerca de meia hora, em uma angulatura pré-determinada, fazendo com que os resíduos sejam levados à parte mais baixa do rio e, então, retidos pela barreira, cujo comprimento vai de uma margem à outra. A barreira foi amarrada a duas hastes de metal, cada uma em uma das margens.

Em situações emergenciais, a barreira pode ser desativada para não correr o risco de ser levada pelo rio. “A maior demanda que temos no nosso rio hoje é de lixo flutuante. Sacolas plásticas, garrafas pet, latas, por exemplo”, afirma.

Como Brusque é um município que sofre bastante com cheias e enxurradas, a barreira pode ser facilmente fixada à margem esquerda a qualquer momento, evitando perigo de se romper ou estourar durante uma cheia ou uma chuva mais torrencial. A ideia é que não haja o risco de perder a barreira, tornando-a parte do lixo que a Defesa Civil irá remover.

“Em algumas cidades, até de outros estados, com barreiras do mesmo estilo, chegam a retirar 200 kg de lixo por semana do rio. Não deve ser a nossa realidade, mas deveremos fazer uma coleta considerável. Difícil prever antes de fazer a primeira limpeza. O ideal seria não precisarmos fazer”, completa Reis.