Defesa Civil mapeia áreas de risco de Botuverá
Estudo foi concluído pelo Ministério da Integração e identificou 12 áreas de alto risco no município
A Defesa Civil de Botuverá aguarda para o começo de fevereiro o recebimento do relatório de mapeamento das áreas de risco do município, realizado pelo Ministério da Integração, em parceria com o Centro Nacional de Monitoramento de Riscos e Desastres (Cenad).
O projeto está concluído desde meados de dezembro do ano passado. No dia 18 de dezembro, técnicos do Ministério estiveram no município para apresentar o projeto desenvolvido para Botuverá, que está entre os 821 municípios mapeados pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), por meio de ação emergencial de setorização de áreas de risco, sendo 33 deles em Santa Catarina.
Conforme o Ministério da Integração, o mapeamento das áreas de risco em Botuverá identificou 70 moradias em situação vulnerável, contabilizando 280 pessoas que potencialmente podem ser afetadas. A coordenadora da Defesa Civil de Botuverá, Maiara Luise Colombi, explica que o levantamento, ao qual o Município Dia a Dia teve acesso, só será entregue a ela em fevereiro, mas que já lhe foram adiantados alguns dados.
“Neste mapeamento, foram identificados 12 pontos de mais alto risco na cidade. Eles foram registrados praticamente em todos os bairros, até mais de um por bairro”, explica Maiara. Ela conta que a maior parte são de locais que podem ser afetados por deslizamentos de terra, sendo apenas um ou dois pontos de risco por alagamento.
Medidas preventivas serão executadas
Em um destes pontos, diz ela, está sendo finalizado um projeto a ser executado junto aos moradores, que é a construção de um paredão de contenção, o qual protegeria oito famílias do deslizamento de encostas. Com o relatório completo em mãos, o município poderá executar propostas de intervenções para prevenção de catástrofes ligadas ao tempo.
O mapeamento conduzido pela (CPRM) é baseado na identificação de áreas com alta ou muito alta probabilidade de ocorrência de inundações ou a movimentos de massa. Para isso, foram analisados dados do levantamento aerofotogramétrico (fotografias aéreas), ortofotos e hidrografia da região.
Este estudo é o mesmo já realizado pelo Ministério em Brusque, cujo relatório foi entregue à Defesa Civil municipal no fim de 2013.