Deinfra fará estudo para identificar problemas encontrados durante a duplicação da rodovia Antônio Heil
Técnico querem solucionar problemas encontrados no asfalto antigo para evitar transtornos no futuro
Técnico querem solucionar problemas encontrados no asfalto antigo para evitar transtornos no futuro
Até o fim deste mês, o Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) deve iniciar um estudo técnico para avaliar o pavimento da rodovia Antônio Heil, na área entre a lombada eletrônica do bairro Limoeiro e o entroncamento com a BR-101, trecho pertencente a Itajaí. O objetivo é verificar o que tem causado danos, como profundas rachaduras e buracos, e variações de relevo, para somente depois iniciar o asfaltamento previsto nas obras de duplicação.
O engenheiro de fiscalização do Deinfra, Cléo Quaresma, explica que devido a grande diferença entre a data de licitação e a execução da obra, as condições da estrutura existente podem ter mudado. Além disso, a temporada de chuvas entre 2014 e 2015, mais o excesso de peso que há na rodovia por conta do grande tráfego, danificou ainda mais o pavimento que já existia. “Agora é preciso esse estudo para identificar o que tem causado o problema nesse lapso de tempo, se é excesso de água, problemas de peso, ou outro motivo. Com isso, tomaremos as providências técnicas de solução para aplicá-las e não termos problemas futuros”.
O estudo deve levar entre 30 a 40 dias para ser concluído. Porém, neste período, Quaresma afirma que a obra continuará em ritmo normal. “A expectativa é que a gente consiga cumprir o cronograma até o fim do ano”.
Segundo o engenheiro, a empresa executora do projeto segue pavimentando os acostamentos e as extensões em que não há problemas, que são os trechos novos. Além disso, continuam os serviços de terraplanagem, ampliação da rede de bueiros – 50% já concluídos -, e drenagem comum.
A execução dos dois viadutos do trecho de Itajaí também estão dentro do esperado, sendo que o elevado próximo à Epagri está 82% finalizado. Já o próximo à Petrobras está 63% executado.
A diferença do avanço dos dois viadutos é explicado por um entrave que havia para a construção do segundo viaduto: o apoio da fundação foi projetado em um ponto onde havia uma casa. Por isso, foi necessário fazer a desapropriação do imóvel. “O proprietário da casa nos cedeu o local para darmos continuidade à construção do viaduto. Porém, ainda falta o Estado pagar o valor da indenização, pois o imóvel não havia documentação”, explica Quaresma.
Trecho Irmãos Fischer
A obra de duplicação está dividida em duas etapas. A segunda delas fica entre a lombada eletrônica do Limoeiro até a ponte da Uvel, próximo à entrada do bairro Limeira. No trecho sob responsabilidade da empresa Irmãos Fischer, em Brusque, o andamento da obra é considerado adequado. “A previsão agora é que se monte o viaduto e comece a duplicação com a pavimentação, porque nesse trecho não há os problemas que temos no resto da via”.