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Delegado dá detalhes sobre operação Peixe Branco que prendeu quatro pessoas por tráfico em Brusque

Diligências foram realizadas em diversos bairros da cidade e contou com apoio de 60 policiais civis e militares

O delegado da Divisão de Investigações Criminais (DIC) de Brusque, Alex Bonfim Reis, deu detalhes sobre a operação Peixe Branco, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, que resultou na prisão em flagrante de quatro pessoas envolvidas com o tráfico de drogas no município.

A operação, que contou com o apoio da Polícia Militar de Brusque e também com policiais civis de Blumenau, Itajaí, Gaspar, São João Batista, Major Gercino, Guabiruba, Itapema e Porto Belo, é resultado de investigação iniciada no ano passado.

De acordo com o delegado, a operação desta quinta-feira tem base em uma diligência realizada em fevereiro deste ano. “Naquela ocasião, dois mentores, apoiados por outras pessoas, praticavam o tráfico de drogas. Fizemos a operação em fevereiro e conseguimos muitos elementos de convicção em desfavor das pessoas que foram investigadas na época, mas também surgiram indícios de práticas criminosas das pessoas envolvidas na operação de hoje”.

O delegado explica que para evitar conflitos nas investigações, a polícia primeiro concluiu as investigações iniciais do caso de fevereiro e, com isso, representou pelas buscas dos envolvidos no outro núcleo criminoso nesta quinta-feira. “Havia uma necessidade de que elas fossem cumpridas simultaneamente para não prejudicar as investigações”.

Foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão nos bairros Águas Claras, Dom Joaquim, Jardim Maluche e também no bairro Perequê, em Porto Belo.

“Das diligências foram apreendidas cocaína e uma grande quantidade de dinheiro (R$ 40 mil), além de balança de precisão e outros objetos. Em razão das apreensões, foram feitas quatro prisões em flagrante e uma preventiva. Consideramos que a investigação completa chegou ao fim e agora vamos passar para a coleta de informações finais para poder encerrar a nova operação”.

A operação foi batizada de Peixe Branco porque um dos alvos é proprietário de um restaurante japonês em Brusque. “Peixe por causa do restaurante e branco por causa da cocaína que era o principal tipo de entorpecente vendido por ele”, explica.

De acordo com o delegado, há informações de que o dono do restaurante utilizava os entregadores para fazer a distribuição da droga na cidade. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.