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Delegado da Polícia Civil fala sobre operação que prendeu homem na Unifebe

Ocorrência causou tumulto e pânico na instituição de ensino

Delegado da Polícia Civil fala sobre operação que prendeu homem na Unifebe

Ocorrência causou tumulto e pânico na instituição de ensino

No início da noite desta quinta-feira, 24, o delegado da Polícia Civil, Fernando de Farias, falou sobre a operação feita durante a tarde que resultou na prisão de um homem de 36 anos, nas intermediações de um dos blocos da Unifebe.

Fernando deu mais detalhes de como chegou a informação sobre o criminoso, que estava foragido, e é considerado de alta periculosidade, havendo mandados pelos crimes de homicídios, associação criminosa, furtos, falsificação de moeda e corrupção de menores, com pena de prisão de mais de 29 anos.

“Havia informações de foragido da justiça que poderia estar trabalhando em uma obra ao lado da Unifebe. Então fizemos os levantamentos preliminares e montamos um cerco na obra. Alguns policiais subiram no segundo andar da construção e, no momento da abordagem, quando ele viu os policiais, o indivíduo pulou de uma altura de quatro metros e como tinha mais policiais na área de baixo, ele acabou correndo em direção à Universidade”, contou.

Ainda de acordo com o delegado, dentro da Unifebe, os policiais agiram de forma rápida para efetuar a prisão. Ele também comentou sobre o “descuido” por parte da empresa terceirizada responsável pela obra, que realizou a contratação sem checar os antecedentes criminais.

“Houve um momento que os policiais perderam ele de vista, mas como ele rompeu uma sala que estava desativada, acabou fazendo barulho e os policiais chegaram até ele efetuando a prisão. O indivíduo é considerado perigoso e por algum motivo de descuido de quem o contratou, ele estava trabalhando ao lado da universidade”, disse.

Pelo que consta no mandado de prisão dele, seriam dois homicídios, três furtos, corrupção de menores, além de falsificação de moedas. Por isto, é considerado pela polícia um indivíduo perigoso.

O homem, preso nesta quinta-feira, é natural de Balneário Camboriú, morava na cidade de Canelinha e trabalhava em Brusque. Ele teria dito para os policiais que havia começado a trabalhar na obra há poucos dias. Ele ficará na Unidade Prisional Avançada (UPA) de Brusque até ser transferido para um presídio.

Pânico

Em vídeo, dezenas de estudantes aparecem correndo pela rua Fortunato Tórmena até entrarem pelo o que parece um corredor de uma casa, buscando fugir de um possível confronto entre a polícia e o suspeito dentro da Unifebe, que não aconteceu.

A Unifebe esclareceu e deixou claro, em nota, que não se trata de nenhum atentado contra a própria instituição ou integridade física de seus estudantes, professores e funcionários. As aulas (menos as do curso de Medicina, incluindo ambulatório) serão retomadas nesta sexta-feira, 25, pela manhã.

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