Delegado detalha depoimento de adolescente que matou terapeuta conhecido em Brusque em igreja no Paraná
Adolescente se apresentou à polícia, confessou crime e foi liberado
Delegado detalha depoimento de adolescente que matou terapeuta conhecido em Brusque em igreja no Paraná
Adolescente se apresentou à polícia, confessou crime e foi liberado
- 25/11/2022
- 12:57
O delegado Paulo Cesar Eugenio Ribeiro, da Polícia Civil de Irati (PR), ouviu o depoimento do adolescente de 16 anos que matou o terapeuta e pregador de retiros conhecido em Brusque, Luiz Carlos Vantroba, na quarta-feira, 23, em uma igreja de Ponta Grossa (PR).
Em entrevista ao jornal O Município, o delegado detalhou o crime. Conforme Paulo, o adolescente, que era paciente do terapeuta, confessou a autoria do assassinato. Vantroba foi encontrado morto esfaqueado no local em que o atendimento ocorria.
“Ele (autor) já fazia o atendimento há um tempo com o terapeuta. No dia dos fatos, acabaram tendo uma briga e, durante a briga, o adolescente pegou uma faca e desferiu as facadas contra o terapeuta”, diz o delegado.
Conforme o delegado, o adolescente relatou que a faca utilizada no crime já estava no local, mas o autor não soube precisar como conseguiu pegar a faca. Segundo Paulo, o adolescente disse que não se lembrava de todos os detalhes do crime.
O advogado Carlos Lopatiuk, que atua na defesa do adolescente, afirma que houve um momento antes do crime em que o autor foi assediado. O delegado diz que o adolescente mencionou o assédio em depoimento, mas afirma que tudo ficará melhor esclarecido com o andamento das investigações.
“Ele (autor) chegou a relatar em certa parte do depoimento esta questão do assédio, mas tudo terá que ser investigado durante o procedimento”, comenta. As investigações agora ficam a cargo da seção de homicídios da Polícia Civil de Ponta Grossa, com o delegado Fernando Jasinski.
Liberado após confessar crime
Mesmo tendo confessado a autoria do assassinato, o adolescente foi liberado. O delegado justifica que se trata de uma previsão legal e a apreensão em flagrante não poderia ter sido realizada. Ele ressalta, porém, que as medidas cabíveis foram tomadas para dar prosseguimento às investigações.
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