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Democrático, 1º Encontro Nacional de CGzeiros atrai mais de 3 mil pessoas

Evento foi organizado pelo Grupo CGzeiros de Brusque e foi marcado pela diversidade de motocicletas

Contatos pelas redes sociais uniram apreciadores de motos de diferentes regiões do estado durante o 1º Encontro Nacional de CGzeiros, organizado em Brusque. O clima colaborou e mais de 3 mil pessoas haviam passado pelo pavilhão Maria Celina Imhof até o início da tarde de domingo, 4.

A falta de alternativas na região trouxe Diogo Boeing, 18 anos, e outros 20 motociclistas de Ilhota. Eles se organizaram por grupos de Whatsapp para comparecer ao evento. “Lá temos poucos eventos. Gostei daqui, era para ser um encontro só de CG, mas tem todo o tipo de moto e isso é muito bom”.

Além de Santa Catariana, os visitantes tinham como locais de origem o Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. Segundo o organizador, Felipe Coelho da Cruz, um casal do Paraguai também aproveitou a programação preparada para o encontro.

O movimento foi considerado positivo por Cruz. De acordo com ele, com o sucesso da experiência, a tendência é que novas edições sejam preparadas no município para o próximo ano. Uma das características destacadas por ele é a diversidade de motos permitidas no evento. “A paixão pela moto e pela velocidade é a mesma, independente do tamanho da moto”.

O espaço foi pensado para quem gosta de motos e os visitantes puderam aproveitar exposições de motos antigas, se aventurar na área de manobras ou testar os limites dos motores no dinamômetro.

Velocidade e história
Moto posicionada, aceleração e olhos fixos nos resultados eram etapas comuns no entorno do dinamômetro. Para alguns, como Giovane Luis Montovani, 28, o resultado foi satisfatório.

No teste, o morador de Guabiruba atingiu 175 quilômetros com uma Yamaha RD135 de 1995. A moto está com ele há cerca de um ano e é mantida com todos os itens originais. Foi o primeiro teste do tipo que ele submeteu o veículo.

Assim como Giovani, Rodrigo Ramos, 35,  destacou a diversidade do evento. Há seis anos, ele mantém uma Honda CB 200, de 1975. A partir deste ano, o veículo fabricado no Japão há mais de 40 anos passou a ostentar uma placa preta, indicando ser item de colecionador.

Para o morador do bairro Santa Terezinha, a mudança de placa é uma forma de manter parte da história das motos. “Comecei por CG, como todo mundo, depois parti para tentar conseguir as motos mais clássicas”.

Em família
A paixão pelas duas rodas trouxe três gerações da família de Judite Firmino, 51. Ela veio acompanhada do filho, Vinícius Mota, 33, e do neto, Mateus Mota, 11. Foi o jovem que informou sobre a programação. “Desde que seja seguro e bem organizado, como fizeram, é bom, pois a família toda pode participar”, resume ela.

Para Mota, o evento foi uma oportunidade de aproximar o filho das motos, veículos que despertam a atenção dele desde cedo. Moradores do bairro Limeira Baixa, ele costuma participar de eventos relacionados e destaca a possibilidade de encontrar modelos considerados relíquias entre os apreciadores do motociclismo na cidade.