Dengue: maioria dos laboratórios de Brusque tem apenas o teste que fica pronto de dois a sete dias

O exame que fica pronto em até quatro horas está em falta

Dengue: maioria dos laboratórios de Brusque tem apenas o teste que fica pronto de dois a sete dias

O exame que fica pronto em até quatro horas está em falta

Os laboratórios de Brusque estão com o teste dá o diagnóstico de dengue em poucas horas em falta. Entretanto, o teste que leva de dois a sete dias para ficar pronto continua sendo feito normalmente.

No Laboratório Verner Willrich, há disponível o teste que fica pronto em sete dias. Ele deve ser feito entre o terceiro e o nono dia de sintomas. A previsão do laboratório é receber o teste rápido no fim desta semana, mas não há uma garantia.

A mesma situação acontece nas unidades do Laboratório Heinz Willrich. O teste que é feito a partir do primeiro dia de sintoma e que fica pronto no mesmo dia está em falta devido a grande procura.

O estabelecimento tem disponível, somente, o teste que pode ser feito do quinto ao 10º dia de sintoma, que demora alguns dias para ter o resultado. Não há previsão para a chegada do teste rápido na unidade.

No Laboratório Hoffmann, também não está disponível o teste com resultado no mesmo dia, somente o que é feito após o quinto dia de sintomas, com resultado disponível em dois dias.

Situação diferente na Unimed
A intenção do laboratório é que o teste rápido esteja disponível no início da próxima semana, porém, devido a demanda em todo o estado, também não há garantia.

O Laboratório Unimed, entretanto, ainda tem disponível dois tipos de teste que ficam prontos em até quatro horas. O laboratório está realizando o teste antígeno, que pode ser feito do primeiro ao quinto dia de sintoma, e o de sorologia, que é a partir do sexto dia. No local, estão sendo realizados de 25 a 30 testes por dia.

Rede pública
Na rede pública, a orientação da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive-SC) é que o diagnóstico da dengue seja feito com base nos sintomas, sem a realização de testes, nas cidades com transmissão estabelecida, como é o caso de Brusque.

O Lacen, que é o laboratório central do estado, está com falta de insumos para análises dos testes.

“Resultado de exame não vai mudar a conduta. Se está com sintomas, a orientação é já tratar”, destaca a diretora da Vigilância Epidemiológica de Brusque, Ariane Fischer.

Casos registrados

Conforme dados atualizados nesta terça-feira, 3, pela Diretoria de Vigilância em Saúde de Brusque, por meio do Programa de Combate a Endemias, os números da dengue e dos focos do mosquito Aedes aegypti transmissor da dengue, chikungunya e zika, entre outras doenças. 

O levantamento demonstra que, de janeiro até agora, o município soma 2.144 casos de dengue, e nas últimas 24h, foram 192 novos casos. Estão internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), duas pessoas, e quatro na enfermaria. Desde o início do ano, até o momento, foram registrados seis óbitos em decorrência da doença.

Focos

O número de focos é atualizado às segundas-feiras. Em 2022, são 864 focos. O bairro com maior número é o Águas Claras, com 66 notificações, seguido por Rio Branco, com 58; Santa Rita, 56; Dom Joaquim 53; Guarani 52; Jardim Maluche, 50; Limeira, 49; Azambuja, 49; Santa Terezinha, 45; Steffen, com 42 focos. Completam as regiões com maior número de focos, Centro I, que tem 38, e Souza Cruz, com 38 ocorrências de focos identificadas ao longo de 2022. 

A partir destes números, os bairros brusquenses considerados infestados pela equipe técnica do Programa de Combate a Endemias são: Nova Brasília, Santa Terezinha, Santa Rita, São Luiz, São Pedro, Azambuja, Águas Claras, Primeiro de Maio, Jardim Maluche, Souza Cruz e Steffen. O que determina quando uma localidade é considerada infestada é uma análise que considera critérios como a quantidade de focos e de casos.

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