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Dengue: número de focos do mosquito Aedes aegypti volta a crescer em Brusque

Nos últimos 21 dias, a cidade registrou 38 novos focos do mosquito Aedes aegypti

A Diretoria de Vigilância em Saúde de Brusque atualiza nesta quarta-feira, 14, os números da dengue e dos focos do mosquito Aedes aegypti na cidade. A ação ocorre por meio do Programa de Combate a Endemias.

O mais recente levantamento demonstra que, de janeiro até agora, o município soma 1.368 focos do mosquito. O inseto pode transmitir doenças como dengue, chikungunya e zika, entre outras. Além disso, são 38 focos a mais em relação ao balanço anterior, divulgado em 22 de junho.

Focos

O bairro com maior número de focos é Águas Claras, com 122 notificações. Em seguida vem o Souza Cruz, com 108, Azambuja, 93, Jardim Maluche com 91 focos. Já o Centro 1 tem 85 focos, Primeiro de Maio e Santa Rita, registram 76 focos cada. Todos foram identificados ao longo de 2021.

Com isso, atualmente, são sete os bairros brusquenses considerados infestados pela equipe técnica do Programa de Combate a Endemias. São eles: Santa Terezinha, Santa Rita, São Luiz, Nova Brasília, Steffen, São Pedro, Azambuja e Águas Claras. O que determina quando uma localidade é considerada infestada é uma análise que considera critérios como a quantidade de focos e de casos.

Casos

Quanto aos casos confirmados de dengue neste ano, não houve alterações em relação ao balanço anterior. Até o momento, eles somam 13, sendo 12 autóctones, que são os contraídos no município, e um importado de Joinville.

Há, ainda, dois casos em investigação, aguardando resultados. Outros 72 casos suspeitos foram descartados, após resultado negativo na testagem, sendo um deles de suspeita de chikungunya, que apontou resultado negativo.

Ações

Para conscientizar a população e buscar a redução de focos, além da atuação maciça dos ACEs, a Secretaria de Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância em Saúde, também conta com a vistoria aérea efetuada com o apoio de um drone, que permite o acesso a imóveis fechados e a locais onde os agentes, por terra, não conseguem entrar.

E ainda, há a fiscalização conjunta da equipe do Programa de Combate a Endemias com os profissionais da Vigilância Sanitária em recicladoras, borracharias, ferros velhos, depósitos de materiais, cemitérios e afins, locais identificados pela equipe técnica como “pontos estratégicos”.


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