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Dengue: saiba a quantidade de focos de mosquito registrados em Brusque

Mosquito Aedes aegypti também transmite chikungunya e zika

A Diretoria de Vigilância em Saúde de Brusque, por meio do Programa de Combate a Endemias, atualiza nesta terça-feira, 17, os números da dengue e dos focos do mosquito Aedes aegypti na cidade.

O mais recente levantamento demonstra que, de janeiro até agora, o município soma 1.400 focos do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika, entre outras doenças. São sete focos a mais em relação ao balanço anterior, divulgado há duas semanas, em 03 de agosto.

Focos

O bairro com maior número de focos é Águas Claras, com 128 notificações. Em seguida está o Souza Cruz, com 110 registros. Já os bairros Azambuja e Jardim Maluche, ambos possuem 93 focos cada. No Centro I tem 85 focos, Santa Rita, 82 e Primeiro de Maio, tem 80 focos identificados ao longo de 2021.

A partir destes números, estão mantidos os mesmos oito os bairros brusquenses considerados infestados pela equipe técnica do Programa de Combate a Endemias desde o levantamento anterior: Santa Terezinha, Santa Rita, São Luiz, Nova Brasília, Steffen, São Pedro, Azambuja e Águas Claras. O que determina quando uma localidade é considerada infestada é uma análise que considera critérios como a quantidade de focos e de casos.

Casos

Quanto aos casos, também não houve modificação em relação ao levantamento passado. Eles somam 88 ao longo de 2021. Destes, foram confirmados 13 diagnósticos de dengue, sendo 12 autóctones, que são os contraídos no município, e um importado de Joinville. E 73 negativos para a doença.

Calhas precisam de atenção especial

Os técnicos do Programa de Combate a Endemias fazem um alerta importante para a comunidade auxiliar na eliminação dos focos do mosquito Aedes aegypti: a limpeza das calhas das residências e imóveis comerciais precisa ser mantida em dia.

Isto porque ovos colocados pelo mosquito da dengue podem ficar até 450 dias no seco, ou seja, sobrevivem por mais de um ano até chegar o próximo período de chuvas para eclodirem.

Todos sabem que o mosquito Aedes aegypti gosta de água parada, limpa ou suja, onde pode se reproduzir. Mas, o que muitas pessoas desconhecem é que os ovos colocados por ele podem ficar até 450 dias no seco, ou seja, sobrevivem por mais de um ano até chegar o próximo período de chuvas. Após a eclosão, formam-se as larvas e depois, mais mosquitos. Um local que funciona como potencial criadouro do mosquito da dengue são as calhas. Por isso, elas não devem passar despercebidas durante a sua vistoria em casa.

As calhas exigem manutenção regular mensal ou quinzenal, principalmente se estiverem próximas de locais com árvores. As folhas e galhos são as principais causas da interrupção do fluxo de água, que, ao se acumular, torna o local um potencial criadouro do Aedes aegypti.

A dica dos Agentes de Combate a Endemias é para que, se o morador tiver dificuldade na limpeza, contrate um profissional, mas não deixe de desobstruir as calhas de sua residência frequentemente. E permita que os profissionais da Secretaria de Saúde possam fazer a devida vistoria no momento em que passam pelo seu imóvel.


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