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Depois de 35 anos, Lagoa Sem Fim ainda é lembrada por antigos frequentadores; veja fotos da época

Local encerrou atividades ao público no fim dos anos 1980

Há 35 anos, a icônica Lagoa Sem Fim, que marcou uma geração de brusquenses e guabirubenses, chegava ao final.

A chácara, que ficou conhecida quando era propriedade da família Tridapalli, está localizada na Alsácia, em Guabiruba, e, por alguns anos, foi a responsável pela diversão de jovens e muitas famílias da região.

O espaço da família, que se tornou a atração dos fins de semana, foi vendido no fim da década de 1980, e desde então, a chácara é propriedade privada, sem acesso do público.

Passados 35 anos, a Lagoa Sem Fim ainda gera recordações. Nas redes sociais, cada vez que uma foto do local aparece, desperta inúmeras lembranças dos antigos frequentadores.

“Muitas pessoas comentam ainda hoje sobre a época da Lagoa Sem Fim, que frequentavam, sempre tem lembranças”, destaca Joselito Tridapalli, filho dos proprietários da época.

De acordo com ele, o pai, Vicente Tridapalli, comprou a chácara com a intenção de ser um espaço de lazer para a família. Não havia planos para abrir ao público. Porém, depois que ele construiu uma cancha de bocha e um barzinho próximo de uma das lagoas da propriedade, a história mudou.

As pessoas começaram a ir até o local, então o antigo proprietário viu a oportunidade na venda de bebidas. A informação da nova área de lazer de Guabiruba se espalhou e logo a Lagoa Sem Fim ficou conhecida e muito frequentada.

Diversão garantida

Cristiano Sani, 54 anos, era um dos jovens que frequentava a Lagoa Sem Fim aos fins de semana. Morador do bairro Primeiro de Maio, em Brusque, ele ia junto com outros amigos até a chácara na Alsácia, de bicicleta.

“Era um trajeto longo. Eu tinha uns 17, 18 anos mais ou menos. Naquela época era difícil ter lugar assim. Piscina era só no Bandeirante e era caro se associar, então a gente ia lá na Lagoa Sem Fim. Íamos por diversão, pra nadar na lagoa, acampar no meio do mato. Bons tempos”, recorda.

Além da cancha de bocha e do bar, a chácara tinha piscina natural, trilha ecológica, alguns quiosques e, é claro, as lagoas, que deram nome ao local.

“O nome era devido ao tamanho da lagoa. Era muito grande, e tinha um morro próximo que a lagoa dava a volta. Quem estava ali na frente da lagoa não conseguia ver o fim. E nela também havia canoas e um trampolim que o pessoal se divertia”.

Fotos conhecidas nas redes sociais da Lagoa Sem Fim ilustram justamente a diversão de crianças e jovens no trampolim. “O trampolim era o auge da festa, pois não havia outra coisa do tipo aqui na região aberta ao público”.

Uma roda d’água de 4 metros de diâmetro complementava a paisagem da chácara.

Quase quatro décadas após o encerramento das atividades, a Lagoa Sem Fim continua no imaginário de brusquenses e guabirubenses que viveram intensamente aquela época.

Para a família Tridapalli, é um orgulho ter proporcionado momentos felizes a tantas pessoas. “Meus pais sempre gostaram muito. Ficavam mais lá do que em casa e até hoje eles gostam quando as pessoas lembram dessa época”.

Veja fotos da época

Foto: Joselito Tridapalli/Arquivo
Foto: Joselito Tridapalli/Arquivo
Foto: Joselito Tridapalli/Arquivo
Foto: Joselito Tridapalli/Arquivo
Foto: Joselito Tridapalli/Arquivo
Foto: Joselito Tridapalli/Arquivo
Foto: Joselito Tridapalli/Arquivo
Foto: Joselito Tridapalli/Arquivo
Foto: Joselito Tridapalli/Arquivo

 

 

Foto: Joselito Tridapalli/Arquivo

 

Foto: Joselito Tridapalli/Arquivo
Foto: Joselito Tridapalli/Arquivo