Deputados derrotados nas urnas não ficam sem emprego em SC
Deputados derrotados nas urnas não ficam sem emprego em SC
- Por Raul Sartori
- 16/04/2019
- 4:49
Emprego 100%
Dia 10 passado, este espaço informou que sete deputados do sul catarinense que disputaram reeleição em 2018 e foram rejeitados pelos eleitores, conseguiram emprego em gabinetes ou lideranças de partidos na Assembleia Legislativa, e que na lista só faltava o veterano Manoel Mota (MDB), que não disputou a reeleição após sete legislaturas seguidas. Pois ele não está mais desempregado. Foi nomeado assessor do deputado federal Celso Maldaner (MDB).
Desaprovação
Veio a público a 2ª Rodada do Barômetro da Associação Brasileira de Relações Institucionais e Governamentais (Abrig), em parceria com o Instituto de Pesquisa e Estratégia (IPE) apontando que o Judiciário ultrapassou o Legislativo no quesito desaprovação, em relação ao levantamento anterior. Em dezembro do ano passado, 46% o desaprovavam; agora são 63%, uma diferença de 17 pontos. Em SC não deve ser diferente por conta dos recentes episódios do juiz que “come” juízas e do entra-e-sai três vezes da cadeia de um homem preso com fuzil AR-15.
Desencanto
O senador catarinense Jorginho Mello (PR-SC), líder do seu partido no Senado, foi testemunha do que alguns jornais anunciaram ontem, ou seja, que o presidente Jair Bolsonaro pode deixar o PSL no futuro, tantas são as confusões criadas por seus integrantes. O desabafo foi feito por ele em conversa com líderes partidários na semana passada.
Segurança
A melhoria sensível dos índices de segurança em SC tende a ser a marca maior da atual gestão. Entre 1º de janeiro até ontem foram registrados 209 homicídios, contra 278 em 2018 no mesmo período.
Professor
Ao participar, ontem, em Florianópolis, do início de um seminário para a formação do currículo-base da educação infantil e do ensino fundamental de SC, o governador Carlos Moisés sinalizou que o governo estuda medidas para restaurar a autoridade do professor dentro da sala de aula. Estava mais que na hora.
Encheu
Com todo respeito aos diretamente envolvidos: a pendência judicial, no momento no Supremo Tribunal Federal, quanto a elegibilidade ou não do deputado federal catarinense reeleito João Rodrigues (PSD) diz tudo o quanto nosso sistema de justiça é tardo e falho. O assunto encheu a paciência, há tempos.
Mídia
Não se trata de fusão de um jornal com o outro, nem incorporação, nem compra de um pelo outro, informa Adelor Lessa sobre o novo jornal que “vai nascer grande, do tamanho de Criciúma e região”. “A Tribuna” e o “Diário de Notícias” deixarão de circular, abrindo o caminho para um novo e grande diário no sul catarinense. O nome e o projeto gráfico serão apresentados dia 22. Boa sorte.
Distância
O estado do Pará, cuja distância de sua capital, Belém, é de 3,5 mil quilômetros em relação a Florianópolis, ocupa um surpreendente quinto lugar no ranking de unidades da federação onde nasceram os estudantes aprovados para cursos de graduação do IFSC pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) de 2018 e 2019. De lá vieram 83 alunos para o Instituto Federal de SC. Os motivos são vários, e vão desde a busca por melhores oportunidades de emprego à fuga da violência urbana.
Representatividade?
O governo federal quer diminuir de quase 800 para menos de 50 o número de conselhos previstos pela Política Nacional de Participação Social (PNPS) e pelo Sistema Nacional de Participação Social (SNPS). A eles foi dado um prazo de 60 dias para justificar sua existência, segundo decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro. Um absurdo, realmente, considerando-se, em quase todos, a existência de uma visão ideológica, quando não de aparelhamento.
Gato por lebre
As autoridades estaduais e municipais de SC devem uma resposta ao consumidor: há estabelecimentos que, impunemente, vendem peixes mais baratos como se fossem bacalhau. Dizem que é bacalhau, o consumidor compra e até come achando que é, mas não é.
Imobilidade
Tida como a capital com pior mobilidade no Brasil, Florianópolis tem a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana. Seu secretário, Michel Mittmann, dá uma ideia do problema de estacionamento na área azul central: os carros, se ficassem um atrás do outro, formariam uma fila de 20 quilômetros.