Desapropriação de terreno acelera obra na margem esquerda da Beira Rio

Prefeitura conseguiu liminar na Justiça para agilizar processo; dois terrenos estão em negociação

Desapropriação de terreno acelera obra na margem esquerda da Beira Rio

Prefeitura conseguiu liminar na Justiça para agilizar processo; dois terrenos estão em negociação

A Prefeitura de Brusque conseguiu nesta semana iniciar os trabalhos em um terreno na cabeceira da ponte João Ibério Benvenutti, a ponte Santos Dumont, nas proximidades da Unifebe. O terreno foi indenizado de forma judicial. A obra faz parte do prolongamento da margem esquerda da avenida Beira Rio. Com isso, todo o trecho entre a Santos Dumont e a ponte do Trabalhador, na altura do bairro São Luiz, está liberado. 

“Tivemos uma liminar judicial na cabeceira da ponte Santos Dumont de desapropriação, ganhamos a posse do terreno, já entramos nele e vamos iniciar a obra sentido bairro ao Centro”, explicou o prefeito em exercício Ari Vequi durante visita guiada às obras na tarde desta quinta-feira, 12.

A expectativa da prefeitura é pavimentar todo o trecho até o fim do primeiro semestre de 2020. O ritmo dos trabalhos empolga o governo. “A obra começou em abril e já está bem avançada. Vários trechos já começaram a ser aterrados, tirando o solo ruim e colocando o solo bom. Com certeza entregaremos a obra dentro do cronograma, que é de dois anos”, afirma Vequi.

Falta ainda desapropriar dois terrenos na cabeceira da ponte do Trabalhador. Um a prefeitura já fez proposta: R$ 250 mil. Segundo o prefeito em exercício, a proprietária ficou de visitar imobiliárias e apresentar uma contraproposta. O outro terreno ainda não tem valor definido.

“Vamos avaliar no dia 16 (segunda-feira), a pedido do próprio proprietário. Vamos usar apenas uma área que ele utiliza como garagem e uma parte que ele utiliza como indústria”, explica.

Um dos motivos para o andamento acelerado da obra, iniciada em abril, na visão da prefeitura, é o fato de que até agora apenas uma desapropriação precisou ser judicializada.

“Montamos uma equipe para conversar com as pessoas. Esperamos concluir essas duas negociações entre o fim do ano e janeiro. Procuramos sempre fazer o preço justo e os proprietários têm entendido isso”, avalia Vequi. 

Trecho crítico

Entre os pontos vistoriados nesta quinta-feira está a construção da ponte sobre o ribeirão São Pedro, no bairro Steffen. Trabalhadores instalaram as vigas de sustentação, enquanto caminhões fazem o aterramento de onde será pavimentado. 

O outro ponto vistoriado foi nos trabalhos realizados próximo a ponte Mário Olinger, no Centro. A estrutura será alongada em 16 metros e é considerado o ponto mais crítico da obra.

“O gargalo principal é a ponte Mário Olinger, por todas as interferências que existem aí. Uma delas é o trânsito. Há também uma adutora da Samae de 400mm. Temos ali a rede de coleta de esgoto indústria da Rio Vivo, tem que ter um cuidado, há a parte elétrica, temos rede de drenagem. Então tudo se concentra ali”, conta Christian Fuchs, engenheiro responsável pela obra. 

A ponte será interditada a partir de fevereiro. Deveria ser fechado em janeiro, mas houve atraso na chegada de materiais e equipamentos para que a Rio Vivo retire a estação de rede de água do local. A previsão da prefeitura é que a partir de fevereiro ela fique fechada por três ou até quatro meses para as obras de prolongamento da avenida e alongamento da ponte.

Considerada a maior obra individual de mobilidade urbana do município, a via terá quatro quilômetros de extensão e está orçada em mais de R$ 25 milhões, com financiamento do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

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