Processos de desapropriação de terrenos para prolongamento da Beira Rio estão em andamento

Cerca de 20 terrenos ficam no trecho onde a obra será executada

Processos de desapropriação de terrenos para prolongamento da Beira Rio estão em andamento

Cerca de 20 terrenos ficam no trecho onde a obra será executada

Com o início dos trabalhos do prolongamento da margem esquerda da Beira Rio, em abril, começou também o processo de desapropriação dos terrenos que ficam no trecho entre a ponte Mário Olinger (próxima ao Corpo de Bombeiros) e a ponte do Trabalhador.

Cerca de 20 terrenos ficam no caminho da obra e, segundo o vice-prefeito, Ari Vequi, quase todos os donos com propriedades sem construções foram consultados, totalizando 90% já com autorização para a construção.

A tratativa está sendo feita por uma comissão da prefeitura, formada pelo engenheiro do Departamento Geral de Infraestruturas (DGI), Rafael Kniss, e funcionários do setor de Tributação.

Realocação

Nesse trecho de prolongamento, além de terrenos sem edificações, também há casas. Esses imóveis precisarão ser desapropriados e as famílias realocadas em outros espaços.

De acordo com Vequi, a prefeitura aguarda a finalização do trabalho de topografia para ter certeza de quais residências serão afetadas.

Três imobiliárias estão sendo credenciadas para avaliar as propriedades e a partir disso a comissão vai entrar em contato com as famílias para iniciar as negociações.

Agenor Leal é morador da rua João Batista Torrezani, no Steffen, há 28 anos. Ele diz que não sabe se vai ser afetado e que gostaria de uma posição da prefeitura a respeito da situação.

“Há uma grande sensação de impotência. A gente tem filhos, tem esposa, e sente uma instabilidade muito grande”, comenta.

Ele afirma que acha o projeto bastante necessário, no entanto o que desagrada os moradores é a falta de informações. “A gente não sabe de nada”, diz Leal.

O pedido do morador é que a prefeitura chame os moradores para conversar sobre o assunto e esclareça os procedimentos.

“No momento ninguém vai encostar a máquina na residência, ninguém vai fazer nada porque nós temos dois anos para construir essa obra. Nós teremos todas as condições de diálogo”, diz Vequi.

O objetivo da prefeitura que as tratativas são feitas conforme a lei que o objetivo da prefeitura é conversar de forma amigável com todos os proprietários para realizar os acordos sem envolvimento da Justiça. “Estamos fazendo com muita calma para que não haja nenhum conflito”, esclarece o vice-prefeito.

A obra

A primeira etapa da construção iniciou nas proximidades da ponte do Trabalhador, com trabalhos de limpeza da vegetação e escavação.

Serão feitos trabalhos de drenagem, pavimentação, passeio público, ciclofaixas e baias para transporte público e sinalização. Enrocamentos, construção de muros e terraplanagens também estão previstos.

A obra também abrange o prolongamento da ponte Mário Olinger e a construção de uma nova ponte sobre o ribeirão São Pedro.

O consórcio responsável pelos serviços integra as empresas Pacopedra, de Gaspar, a Freedom, de Blumenau, e a Setorsul, de Brusque.

 

Colabore com o município
Envie sua sugestão de pauta, informação ou denúncia para Redação colabore-municipio
Artigo anterior
Próximo artigo