Desculpa de que criação de cargos melhora produtividade do Judiciário é antiga e desgastada
Reviravolta
A deputada federal Geovânia de Sá (PSDB-SC) que realmente é uma congressista atuante, conforme vigilante acompanhamento que esta coluna faz, voltou atrás. Não quer mais ser candidata a vice-governadora, encabeçada pelo candidato tucano a governador e seu colega de partido Paulo Bauer. Quer concorrer à reeleição, que deve levar, facilmente.
Veta, desembargador!
À manifestação da Associação Comercial e Industrial de Chapecó acerca da gastança desmensurada da Assembleia Legislativa, somou-se a do presidente da Federação das Associações Comerciais e Industriais de SC (Facisc), Jonny Zulauf, que mandou ofício ao governador interino, desembargador Rodrigo Collaço, pedindo que veta-se o criticado projeto que cria 462 cargos comissionados no Tribunal de Justiça. A conta desse festival de gastos, com o mais que esperado nepotismo cruzado, custará R$ 60 milhões anuais ao contribuinte. O primeiro ato do governador interino foi, convenientemente, sancionar o projeto. Mas o fato de tais entidades não ficarem caladas já é um alento.
Velha desculpa
O governador interino, desembargador Rodrigo Collaço, argumenta que a sanção, por ele, do projeto que cria 462 novos cargos comissionados no TJ-SC, vai permitir a agilização dos processos. Pode ser, mas é uma velha e desgastada desculpa. Foi usada para aumentar, em menos de 10 anos, o número de desembargadores de 40 para os 96 atuais. Enquanto isso, no período, o número de processos mais que dobrou. Hoje são 2,7 milhões.
Novo
Reclama-se muito que não há renovação na política. Sim, mas há exceções. Sábado, na convenção estadual do Partido Novo de SC, foram aprovados por unanimidade 16 candidaturas para deputado federal. Dentre eles um único da região sul. É Luiz Baldin, criciumense de 26 anos, advogado e pós-graduado em direito tributário.
Tristeza
Os palcos catarinenses estão tristes com o falecimento, terça-feira, da fundadora do notável Grupo Armação, a atriz e também poetisa, dramaturga e diretora teatral Zeula Soares, 77 anos. Era considerada a “dama do teatro” de SC. O mundo artístico do Estado também está aflito com o estado de saúde do querido artista plástico, crítico de arte e animador cultural João Otávio Neves Filho, o popular Janga, internado em um hospital da Ilha de SC.
Aborto
O aborto continua sendo um assunto polêmico no Brasil. Consulta pública sobre sugestão legislativa que legaliza o aborto voluntário dentro das 12 primeiras semanas de gestação e com procedimento pelo SUS, feita pelo Portal e-Cidadania, do Senado, recebeu até segunda-feira, 23, quase 700 mil votos, dos quais 342 mil contrários e 340 mil a favor. De SC já votaram 26.560 pessoas, dos quais 55% a favor e 45% contra.
Miniempresa
Após o sucesso nas feiras de Florianópolis, Blumenau e Criciúma, o programa Miniempresa, da Junior Achievement, já tem outras duas edições programadas: em 4 de agosto será a vez dos estudantes apresentarem seus projetos (e venderem) no Continente Shopping, em São José. No sábado seguinte, 11, será a vez de Jaraguá do Sul. A iniciativa propõe a jovens do ensino médio aprenderem como criar e administrar uma empresa, definindo o produto, mercado, elegendo a diretoria, além da produção e comercialização.
Nudismo
Está na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) do Congresso Nacional, onde aguarda a escolha de relator, o projeto que regulamenta em âmbito nacional a prática do naturismo, também conhecida como nudismo. Conforme o texto, passa a ser considerado “espaço naturista” aquele autorizado pelo poder público estadual ou municipal situado em área destinada exclusivamente a essa prática, como praias, clubes, fazendas, campos, sitios, hotéis, espaços de campismo e para esportes aquáticos. O site da Federação Brasileira de Naturismo diz que oito praias no país já oficializaram a prática por regulamentação estadual ou municipal, das quais as catarinenses Galheta (Florianópolis), Pedras Altas (Palhoça) e Pinho (Balneário Camboriú).
Fantasmas
Sete anos depois o Tribunal de Contas do Estado descobriu que dezenas de entidades esportivas não prestaram contas de recursos públicos que receberam e agora quer sua devolução. Só não disseram a seus conselheiros que a grande maioria das entidades não existe mais e que a corte de contas passou batida na fiscalização. Não precisa dizer para quem vai a conta do prejuízo, ou desvio dos recursos públicos.