Desfile da Pronegócio apresenta 100 novidades do outono/inverno 2015
Além dos tons escurecidos, estampas coloridas também fazem parte das tendências das estações
As grandes construções que invadem as cidades do mundo inteiro inspiraram o cenário do desfile de moda outono/inverno da 36ª Pronegócio. O objetivo da decoração, formada por elementos recicláveis de madeira e de ferro, era transmitir a ideia de contemporaneidade ao público e, ao mesmo tempo, explorar ambientes mais frios. Promovido pela Associação das Micro e Pequenas Empresas de Brusque e Região (AmpeBr) em parceria com o Sebrae/SC, o evento ocorreu ontem à noite na Sociedade Esportiva Bandeirante.
“Foi pensando nos grandes centros, na invasão de metais, de ferros e de prédios que chegamos ao cenário de urbanidade. Utilizamos o palete, que é uma estrutura de madeira, e a trelhiça, que é uma estrutura de metal, para dar essa ideia. Conseguimos brincar com esses dois elementos para formar um grande paredão. Não remete diretamente ao inverno, pensamos realmente em explorar o contemporâneo”, explica o organizador do desfile, Gil Satti.
Produtor de moda e cenógrafo com 14 desfiles da Pronegócio no currículo, Satti utilizou 38 modelos para apresentar 100 novidades de 25 empresas. Além das tradicionais cores mais escuras, as roupas com estampas e tons rosados também ganharam destaque nas mãos do produtor.
“Vimos um pouco de estampas florais com uma pegada mais melancólica que é a cara do inverno. Mas tendência mesmo para as duas estações serão os tricôs artesanais mais pesados, com estilos bem invernais, e os moletons, que não são mais utilizados apenas como peça de academia. Hoje, o moletom é chique. Ele entra em um outro universo e vai virar um rit da estação”, diz.
Cerca de 450 convidados, entre clientes, lojistas, compradores e associados, compareceram ao evento. Segundo o presidente da AmpeBr, Luiz Carlos Rosin, o desfile é um ponto alto das rodadas pois auxiliam no aumento das vendas nos dias posteriores. Do início da 36ª Pronegócio ao meio da tarde de ontem, 244 mil peças nos segmentos masculino, feminino, infantil e de cama e banho haviam sido comercializadas.
“O desfile ajuda a aumentar as vendas. Porque geralmente quando as pessoas vão nas lojas, talvez cerca de 80% delas, ficam indecisas na hora de comprar um sapato ou uma roupa. Muitas vezes precisam da opinião de alguém. E para fazer negócio aqui também é assim. As pessoas ficam na dúvida se determinada cor ou modelo irá vender. Então quando o cliente vê o modelo vestido, no outro dia é ponto decisivo para o negócio”, afirma.