Dia do Motociclista: piloto desde os 14 anos, brusquense passa paixão para as próximas gerações

Aos 41 anos, Lissandro Amaral da Silva faz viagens com grupo da cidade na companhia do filho, que participa de competições

Dia do Motociclista: piloto desde os 14 anos, brusquense passa paixão para as próximas gerações

Aos 41 anos, Lissandro Amaral da Silva faz viagens com grupo da cidade na companhia do filho, que participa de competições

Lissandro Amaral da Silva é tão apaixonado pelo motociclismo que comprou o seu primeiro veículo já aos 14 anos: não tinha como ser uma motocicleta, mas era uma charmosa mobilete. Hoje aos 41, o brusquense tem duas, viaja em grupos e transmite esta paixão para as próximas gerações na família.

Dos 14 aos 18 anos, Lissandro teve três motos, compradas todas com dinheiro do próprio trabalho, e mesmo depois, quando tinha carro, foram raríssimos os dias sem uma motocicleta. “Eu ia para a escola de mobilete. Estacionava do lado do carro do diretor e ia estudar. Na época, só dava problema se não usasse capacete. Os policiais até me conheciam. Andava sempre de boa, sempre tranquilo”, relata.

A função primordial é para o transporte ao trabalho, mas a paixão é aplicada de fato nas viagens e nos passeios, geralmente acompanhado do grupo Perdidos do Vale. “Comecei a viajar de moto mesmo em 2010”, explica.

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As viagens do grupo são planejadas ao longo do ano, com todo o itinerário definido. Os motociclistas saem em formação pelas rodovias, com todas as medidas de segurança. A posição inicial é a mesma que a posição final. Há comunicação por rádio, e não é permitido ultrapassar. São até 15 motos por viagem, com garupas ocupadas.

Um dos trajetos mais longos que o o brusquense fez foi até os cânions do Itaimbezinho, no Rio Grande do Sul: mais de 400 quilômetros. Um dos sonhos de Lissandro é partir pela América do Sul, quando for possível, até a cordilheira dos Andes, passando por Chile e Argentina. É um plano de férias que deve ser colocado em prática assim que o momento certo chegar.

Hoje são três motos em casa: a de motocross, do filho, a CG, para o dia a dia e para o trabalho, e a CB 500, para as viagens.

“Quando comprei a moto de alta cilidrada, fui convidado para entrar no grupo. Viajo com meu filho. Eu posso deixar de ter carro, mas moto, nunca.” O garoto de 14 anos é um futuro piloto, que segue os passos do pai e já sabe tudo. Só não pilota porque não pode ter carteira de habilitação. No futuro, pretende ter a própria moto, para viajar com Lissandro.

Com tantos anos de paixão pelo motociclismo, o brusquense de 41 anos relembra momentos marcantes. Em seu histórico, estão as realizações de dois sonhos. Em 1994, com 17 anos, comprou uma moto quase zero km, em uma realização pessoal que deixa lembranças bem gravadas. Outro momento foi a aquisição da CB 500, sua primeira moto de alta cilindrada.

“Já tenho muita coisa. Não me iludo. Já estou na segunda moto de alta cilindrada, não quero ir subindo de nível nesse sentido. É uma moto viável, bom custo benefício, acompanha qualquer moto. Se um dia eu tiver condições financeiras para ter uma moto mais cara, aí eu passo a sonhar.”

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