Pe. Adilson José Colombi

Professor e doutor em Filosofia - [email protected]

Dia do Motorista

Pe. Adilson José Colombi

Professor e doutor em Filosofia - [email protected]

Dia do Motorista

Pe. Adilson José Colombi

Por que dia 25 de julho? É uma festa ou comemoração de origem católica, ao menos, em sua data. Nesse dia 25 de julho, comemora-se, no calendário da Igreja Católica, o dia de São Cristóvão, padroeiro dos motoristas ou dos condutores de um veículo.

A palavra “Cristóvão” tem sua origem na língua latina e pode ser traduzida por “aquele que carrega Cristo”. Reza a lenda que esse homem era de estatura bem elevada que tinha um desejo ardente de estar a serviço do mais poderoso de todos os seres humanos. No início, até se colocou a serviço de Satanás. Todavia, quando soube que havia alguém mais poderoso, não duvidou e se pôs a servir a esse. Esse alguém não era nem mais nem menos que Jesus. Então, converteu-se e fixou residência às margens de um rio.

E começou emprestar sua estatura elevada, auxiliando as pessoas a atravessar o rio, carregando-as nas costas de uma margem à outra. Certa vez teve que carregar uma criança, um menino. Ao longo da travessia, parecia que a criança ficava sempre mais pesada, em seus ombros. Ele teria comentado que parecia que estava carregando o mundo em suas costas. O menino teria, então, respondido: “Não carregas o mundo, e sim seu criador. Sou Jesus, aquele a quem serves”.

Em sendo o trabalho de Cristóvão, aquele que estava a serviço dos viajantes, tornou-se padroeiro dos viandantes ou viajantes e dos condutores de veículos. Em tempos modernos, dos condutores de veículos motorizados, tanto amadores como profissionais.

Bem, essa é a lenda ou a história. Não leve em conta os detalhes: se é verdadeira, se o tal de Cristóvão era, de fato, gigante, se fazia a travessia de pessoas, etc. etc.. Vamos ficar na mensagem que até, hoje, pode ser extraída para todos nós, que conduzimos algum veículo.

Porque quase a maioria absoluta conduz algum veículo. Você que “pilota” uma bicicleta ou uma moto, um carro de passeio, uma caminhonete ou uma carreta de 35 toneladas está incluído. Hoje, até pode-se ajuntar aos condutores de veículos, os “skeitistas” porque estão aí em muitas ruas, no meio dos carros.

Dessa lenda o que mais salta aos olhos é a atitude de Cristóvão: o serviço ou a prestação de serviço. E, de fato, todo o condutor de veículo, não importa qual seja, está prestando um serviço. Seja para si mesmo ou para outros. Qual serviço? Seja para o trabalho ou para um justo e merecido lazer. Não deixa de ser um serviço. E todos, sem exceção, tenho certeza, apreciam um serviço bem feito, bem acabado. Nesse caso, não será diferente.

Mas, nem sempre acontece assim. Com frequência pessoalmente ou em outros se observa a quebra das regras na prestação desse serviço. Muitas vezes, inclusive, com consequências dramáticas e trágicas.

Quanta transgressão das normas próprias da condução de veículos! Quanta falta de paciência, de educação mais elementar, de gentilezas, de linguagem civilizada, de amor, de alegria de poder servir, de respeito ao ser humano, à vida… Enfim, estamos todos nós, com raras e belas exceções, carentes de consciência que estamos em uma atitude que tem como princípio básico a prestação de serviço.

A celebração da data do motorista, portanto, tem que ser para todos os condutores uma reflexão séria a respeito do sentido de ser condutor de um veículo e de tudo o que ele implica. Tudo isso tendo sempre presente o respeito às leis do trânsito, conduzindo com prudência, preservando a sua vida e a do próximo, voltando para a sua família com alegria e com a satisfação do dever cumprido.

Parabéns motorista!

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