O jornal O Município realiza uma série de homenagens a professores das redes municipais, estaduais e particulares dos municípios de Brusque, Guabiruba e Botuverá. O especial é alusivo ao Dia do Professor, comemorado oficialmente todo dia 15 de outubro.

São ao todo, 17 profissionais homenageados. Todos tiveram que responder a mesma pergunta: “o que te motiva a ser professor ?”.

Lilian de Souza Comper

Idade: 45
Naturalidade: Brusque
Mora onde: Brusque
Onde trabalha: Colégio e Faculdade São Luiz
Desde quando trabalha no lugar: 2003
Função: Professora de História, Geografia e Ciências

Arquivo pessoal

“Venho de uma família com alguns professores e desde pequena já lecionava para “minhas bonecas”. Estar com as crianças me faz bem, me sinto feliz. Os desafios que aparecem no meio caminho dessa profissão mostram que devemos estar em constante evolução. Gosto de estar inventando trabalhos, de ir ao laboratório de biologia, de passar vídeos e ver a carinha de cada um. Isso é o que me encanta. Isso é o que me faz ser feliz na sala de aula“.


Simone Sobiecziak

Idade: 36
Naturalidade: Abdon Batista
Mora onde: Brusque
Onde trabalha: Colégio Unifebe e Colégio Cônsul Carlos Renaux
Desde quando trabalha no lugar: 2021
Função: Professora de matemática, iniciação científica e física

Arquivo pessoal

“Iniciei minha vida de professora aos 19 anos. Esses 17 anos de caminhada contribuíram para que eu me tornasse a pessoa e a profissional que sou hoje. Desde o pré-escolar até hoje, nunca parei de estudar. Inclusive, no mês passado terminei mais uma pós-graduação. Um profissional, independentemente de sua área, nunca pode parar de se aperfeiçoar e eu sempre passo essa ideia para meus alunos. Nasci para ser professora e não me vejo fazendo outra coisa. Sou extremamente feliz nessa profissão e sempre tento incentivar meus alunos a seguir o mesmo caminho”.
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Larissa Dalcastagné Marchiori

Idade: 40
Naturalidade: Brusque
Mora onde: Nova Trento
Onde trabalha: Escola de Educação Fundamental Doutor Carlos Moritz
Desde quando trabalha no lugar: 2010 (efetiva)
Função: Atendimento Educacional Especializado (AEE)

Arquivo pessoal

“Sempre estive por perto daqueles que são excluídos e incompreendidos. Trabalhei dois anos como monitora de escola antes de mergulhar no mundo AEE. Em 2018 nasceu minha primeira e única filha, Maria Emília. Ela possui Transtorno do Espectro Autista (TEA). Trabalhando na escola ajudei a desenvolver o projeto “Incluir-se” após perceber que as mães de alunos acompanhados pelo AE também precisavam de apoio e suporte. À medida que o mundo não para, a inclusão não pode ser vista como um lugar, mas sim como um caminho. Caminhamos sempre juntos“.
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Clair Falcão de Freita Scheeren

Idade: 35
Naturalidade: Cascavel (PR)
Mora onde: Brusque
Onde trabalha: SESC
Desde quando trabalha no lugar: 2012
Função: Professora de turmas do 4º ano

Arquivo pessoal

“Desde muito pequena, inspirada por alguns professores, sonhava em ser professora. A função exige muita dedicação, envolvimento e doação. Apesar dos obstáculos do dia a dia, continuamos firmes e fortes. É se reinventar a cada novo dia. Não ter medo de criar, pesquisar, cantar, sentar no chão, se fantasiar e brincar. É encontrar em uma mesma sala de aula diferentes realidades, diferentes personalidades, diferentes formas de aprendizagem, e ainda assim, com sabedoria, buscar compreender e instigar em cada criança o que há de melhor“.
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Diego Hodecker

Idade: 35
Naturalidade: Guabiruba
Mora onde: Brusque
Onde trabalha: Colégio Cônsul Carlos Renaux
Desde quando trabalha no lugar: 2011
Função: Professor de língua portuguesa

Arquivo pessoal

“Segui na profissão por ter sido inspirado por grandes professores que tive ao longo da vida estudantil e por enxergar na profissão algo de grande importância. Ser professor é fazer parte essencialmente da maior tarefa de todas: formar pessoas! Poder vivenciar a formação de um cidadão íntegro e de valor, receber o carinho e o reconhecimento das famílias, ver que um pouco de nós vive nas lembranças e nos homens e mulheres que um dia foram nossos estudantes é algo inestimável“.
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João Francisco Walendowsky

Idade: 66
Naturalidade: Brusque
Mora onde: Brusque
Onde trabalha: Escola de Educação Básica Feliciano Pires
Desde quando trabalha no lugar: 2005
Função desempenhada: Professor de física

Arquivo pessoal

“Apesar de não sermos muito valorizados, o magistério é uma profissão muito gratificante. Já fui atendido várias vezes por profissionais que foram meus alunos e que ainda me chamam de professor. Quando algum aluno me encontra e comenta que fez algo lembrando do que eu falava em aula, sinto que cumpri minha missão. Me sinto como um jovem, pois passo a maior parte do dia com eles e vivo suas angústias e dúvidas. Tive um aluno que quando chegava, embora sempre atrasado, entrava na sala e me dava um abraço. Isso me marcou muito. André, onde você estiver, um grande abraço do teu professor“.
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Alessandro Conceição Henriques

Idade: 45
Naturalidade: Tupanciretã (RS)
Mora onde: Brusque
Onde trabalha: EEF Augusta Knorring, EEF Ayres Gevaerd e EEB Prof. Carlos Maffezzolli (Guabiruba)
Função: Professor de ciências da natureza

Arquivo pessoal

“Decidi pela docência no período de estágio da faculdade, foi onde percebi que poderia fazer um trabalho eficiente e prazeroso. Ser professor é lembrar que fui adolescente e aluno. Encantar através do compartilhar conhecimento é o que me motiva. É gratificante mostrar aos jovens que aquela aula é mais uma oportunidade e não uma obrigação. Gosto de fazer com que o aluno queira estar ali e que queira sempre voltar“.
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Fernanda Atanasio dos Santos Kretzschmar Corrêa

Idade: 38
Naturalidade: Indaial
Mora onde: Brusque
Onde trabalha: Colégio e Faculdade São Luiz
Função: Professora de educação infantil

Arquivo pessoal

“Eu sempre quis ser professora. Minha mãe era professora, minha irmã mais velha ainda é. Eu amo crianças. Quando estou perto delas tudo fica mais colorido! Na minha sala de aula procuro ter sempre um olhar sensível e uma escuta atenta, respeitando a individualidade de cada criança. Ver um jovem iniciando uma profissão e lembrar que ele foi meu aluno com 2, 3 anos, me motiva. Se fosse definir minha profissão em apenas uma palavra, seria amor“.
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Elisabete Aparecida Elias da Silva

Idade: 63
Naturalidade: São Paulo
Mora onde: Brusque
Onde trabalha: Colégio São Luiz
Função: Professora do Ensino Fundamental I

Arquivo pessoal

“O que me levou a escolher essa profissão foi ter tido ótimos professores no decorrer da minha vida acadêmica. O que me motiva na profissão são os desafios diários que vão além de um planejamento de aula. Cada dia é um dia diferente e a troca de conhecimentos é constante. É gratificante conhecer nossos alunos, criar laços, observar o seu desenvolvimento, suas conquistas e suas histórias. Dá saudade de cada abraço, ‘birra’ e os bilhetinhos no quadro cheios de amor”.
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Eddy Ervin Eltermann

Idade: 45
Naturalidade: Ibirama
Mora onde: Brusque
Onde trabalha: IFC Brusque
Função: Professor do curso técnico em cervejaria

Arquivo pessoal

“Posso dizer que caí de paraquedas na profissão. Nunca imaginei ser professor enquanto estava na faculdade, mas tampouco consigo me imaginar fazendo outra coisa hoje. Tive algumas experiências na área da educação trabalhando na Inglaterra com refugiados e na Bolívia com pessoas em situação de vulnerabilidade social. Ali entendi o meu papel e como isso pode mudar a vida de alguém. Poder auxiliar no processo de transformação crítica é recompensador”.
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Gloria Maria Ebel Stedile

Idade: 47
Naturalidade: Guabiruba
Mora onde: Guabiruba
Onde trabalha: Escola Reunida Municipal Cesário Régis
Função: Professora do pré-escolar

Arquivo pessoal

“A escolha de ser professora surgiu pela influência da minha irmã que já lecionava. Sempre que tinha a oportunidade eu ia com ela na escola. O amor pela profissão me faz ser uma professora diferente. Após 25 anos lecionando, ainda me sinto com sede de aprender. Gosto de desafios e o melhor de tudo é me sentir muito amada pelos pequenos. O que me encanta são os momentos de vivências com os pequenos, as trocas de carinho, os abraços apertados, a inocência no olhar e a vontade de compartilhar e aprender“.
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Débora Regina Benvenutti

Idade: 54
Naturalidade: Brusque
Mora onde: Brusque
Onde trabalha: CEJA de Brusque
Função: Professora de jovens e adultos

Arquivo pessoal

“Vivenciei uma experiência rica com jovens e adultos de diferentes idades e origens, entre 27 e 72 anos. É um trabalho cheio de significados e os principais desejos deles são de continuar os estudos e aprender a ler e escrever. Isso me motiva. Fazer parte da vida real destas pessoas me traz sensibilidade. São homens e mulheres que têm no estudo um motivo para seguir em frente em busca de sonhos. É importante acreditar na capacidade das pessoas e incentivá-las! Esse é o papel do professor“.
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Renata Betinelli

Idade: 38
Naturalidade: Brusque
Mora onde: Botuverá
Onde trabalha: Centro Municipal De Educação Infantil Vereadora Zelita Zete Cestari Tachini
Função: Professora de educação infantil

Arquivo pessoal

“Escolhi ser professora por acreditar que minha missão seria contribuir de forma significativa na vida das crianças. Sempre tive a convicção de que na infância construímos nossa identidade e nosso caráter. Desta forma, as crianças necessitam e merecem ser cuidadas por pessoas responsáveis e comprometidas, que cuidem delas com amor e respeito. A educação infantil, em especial, traz uma rotina repleta de desafios, mas também de encantos“.
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Thomaz Nagel

Idade: 51
Naturalidade: Curitiba (PR)
Mora onde: Guabiruba
Onde trabalha: João Boos
Função: Professor de língua portuguesa e Ciências Biológicas

Arquivo pessoal

“Atuo na educação desde 1992 e hoje, mesmo que ainda na equipe gestora da Escola João Boos, corre a ‘sala de aula’ no sangue. Posso dizer que ser professor é algo magnífico, pois se pode perceber a construção do ser humano, o crescimento da pessoa, a transformação. É gratificante reencontrar estudantes e amigos que passaram por toda essa fase”.
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Diana Smanioto Lamim

Idade: 29
Naturalidade: Botuverá
Mora onde: Botuverá
Onde trabalha: Escola Reunida Municipal Professora Maria Luiza da Silva Dias
Função: Professora do 2º ano do Ensino Fundamental

Arquivo pessoal

“Sempre gostei muito de crianças, mas ser pedagoga não era meu sonho de criança. Agora, penso que estar inserida todos os dias no ambiente escolar, vivenciar com os alunos cada experiência, cada descoberta e também cada frustração, me motiva a continuar trilhando esse caminho. O professor é formador de opinião. Acredito que podemos formar crianças incríveis para ter um mundo melhor“.
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Jairo Marques

Idade: 54
Naturalidade: Curitiba (PR)
Mora onde: Brusque
Onde trabalha: Senai
Função: Professor de metrologia (área mecânica)

Arquivo pessoal

“A escolha foi quase por acaso. Como fui aluno do Senai, fui convidado a lecionar e lá estou até hoje. Nosso maior desafio foi a pandemia com as aulas online. Como a disciplina é teoria e prática com instrumentos de medição, mudar de uma hora para outra, passar tudo para o online, foi difícil. Mas, também é um momento de aprendizado. Foi muito desafiador. É esse tipo de coisa que me motiva a seguir na profissão“. 

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Alírio Merizio

Idade: 44
Naturalidade: Brusque
Mora onde: Botuverá
Onde trabalha: Centro Municipal De Educação Infantil Vereadora Zelita Zete Cestari Tachini
Função: Professor de educação infantil

Arquivo pessoal

“Escolhi ser professor por gostar de crianças e principalmente por ser apaixonado por ensinar e aprender com os pequenos. Encontrei muitos obstáculos durante essa caminhada de educador, porém, com empenho, dedicação, aperfeiçoamento e amor ao ofício, superamos qualquer coisa. Procuro exercer com afinco a cada dia essa nobre e bela missão. Ser professor nos dias atuais é ser um constante aprendiz“.