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Dia Mundial do Meio Ambiente e Catástrofes Climáticas

Desde o ano passado, tempestades, ventanias de destelhar casas, derrubar árvores e chuvas diluvianas têm sido cada vez mais frequentes. Só no ano passado, diz o CEMADE, foram 1.161 eventos climático, com Manaus, São Paulo e Petrópolis sendo as cidades mais assoladas por chuvas torrenciais, inundações e deslizamentos com o barro e a lama engolindo […]

Desde o ano passado, tempestades, ventanias de destelhar casas, derrubar árvores e chuvas diluvianas têm sido cada vez mais frequentes. Só no ano passado, diz o CEMADE, foram 1.161 eventos climático, com Manaus, São Paulo e Petrópolis sendo as cidades mais assoladas por chuvas torrenciais, inundações e deslizamentos com o barro e a lama engolindo casas e barracos construídos a duras penas pela gente mais pobre.

Muitas outras cidades foram também impiedosamente castigadas, inclusive Santa Catarina e a nossa Brusque. Embora não tenha havido mortes, o nosso rio por mais de uma vez saiu do seu leito calha para inundar avenidas, ruas e nos deixar assustados.

Agora, o povo gaúcho está sofrendo as consequências da maior catástrofe climática registrada no Brasil. Chuvas copiosas despejadas das nuvens de céus plúmbeos para causar inundações de tamanho nunca jamais visto, deixaram um rastro assustador de mortes e destruição de casas, estradas, pontes e até de cidades. Como se não bastasse tudo isso, o frio gélido trazido pelo minuano hibernal tem castigado e aumentado ainda mais o sofrimento dos nossos vizinhos do sul. Dizem os estudiosos que isso é consequência do aquecimento global.

Penso que essas catástrofes não deixam de ser uma resposta, uma reação furiosa da Mãe-Natureza cansada de tanta agressão praticada por seus ingratos filhos contra o meio ambiente. Ou, quem sabe, é o seu alerta ante-apocalíptico para nos avisar de que é preciso respeitar e preservar todos os bens que ela nos oferece sem qualquer custo: as águas cristalinas, a terra que nos alimenta, as florestas verdejantes, a diversificada e encadeada fauna e a atmosfera etérea que nos permite respirar o fluído da vida.

Afinal, diz o ditado que “quem avisa, amigo é”. A verdade é que somos parte integrante da Natureza e a nossa sobrevivência depende da conservação do meio ambiente saudável. Portanto, é nosso dever preservar a fauna silvestre e as nossas florestas e evitar a poluição das águas e da atmosfera que nos garante a vida.

Aliás, a nossa Constituição prescreve que “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida”. Para tanto, reza a Carta Magna que o Poder Público e o cidadão têm o dever de defender e preservá-lo para a presente e as futuras gerações.

E hoje é o Dia Mundial do Meio Ambiente. Esta data foi criada pela ONU em 1972, para que governantes e também cada cidadão faça a sua parte a fim de evitar ou mitigar as graves ações humanas que agridem e molestam a Natureza. É preciso garantir às futuras gerações água límpida para saciar a sede, alimento saudável para matar a fome, ar puro para respirar e florestas verdejantes para contemplar.